O parlamentar havia sido denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Depois de apresentar denúncia contra o senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI) no STF (Supremo Tribunal Federal), a Procuradoria-Geral da República (PGR) voltou atrás. O parlamentar havia sido denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, dentro da Operação Lava Jato, com base em acordo de leniência feito pelo STF com a Odebrecht.
Como noticiado pelo portal Poder 360, a PGR justificou o pedido de rejeição do processo citando, dentre outras coisas, a anulação, pelo Supremo Tribunal Federal, do acordo de leniência da empreiteira e mudanças na legislação.
O ministro Dias Toffoli decidiu anular, em 6 de setembro deste ano, todas as provas do acordo de leniência da empreiteira utilizadas nas acusações e condenações resultantes da operação Lava Jato, com isso as provas obtidas nos registros de propina da Odebrecht não podem ser utilizadas.
A denúncia contra Ciro Nogueira foi protocolada em fevereiro de 2020. Na ocasião a PGR afirmou haver um “acervo probatório, para muito além da mera versão dos colaboradores” contra o senador. As provas eram e-mails e conversas por Skype, além de documentos e depoimentos apresentados por delatores.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Ciro recebeu do grupo Odebrecht R$ 7,3 milhões em vantagens indevidas.
Com informações do Poder 360