O candidato a prefeito de Teresina pelo União Brasil, o médico Silvio Mendes, acusou, nessa quarta-feira (24), a ala do PSDB que declarou apoio ao deputado estadual Fábio Novo (PT) de usar a cidade como “moeda de troca” pelo presidente nacional do grupo tucano, o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo.

Silvio defende que a decisão de parte da legenda em apoiar o candidato do Palácio do Karnak, mesmo sendo os dois partidos historicamente adversário na capital, é uma estratégia para Perillo voltar ao poder em seu estado nas eleições de 2026, contando com o apoio de nomes ligados ao presidente Lula na disputa contra o atual governador, Ronaldo Caiado (União Brasil).

O médico e ex-prefeito de Teresina, Silvio Mendes (Foto: Wanderson Camêlo/ Teresina FM)

“Alguns políticos que pensam em si e não no bem coletivo, não têm coragem de explicar as coisas como elas são. Na história de Teresina, o PSDB nunca apoiou o PT para ser prefeito, nunca. Ele nunca deixou de ser candidato […]. Então, o que foi o motivo maior dessa cultura triste, que tira a representação política, pela primeira vez em décadas, do PSDB na Câmara Municipal e na própria Executiva é que o presidente nacional do PSDB, o senhor Marconi Perillo, é o maior adversário do Caiado, governador de Goiás. Ele faz qualquer coisa. Então, Teresina está sendo moeda de troca para poder convencer o PSDB estadual. O municipal está aqui. Moeda de troca para quê? Para se cacifar. Essa não é a política que eu aprendi a fazer”, argumentou o candidato.

As declarações de Silvio Mendes foram dadas durante o encontro como ex-presidente da Federação PSDB/Cidadania Jorge Lopes, que aderiu oficialmente à campanha do médico, juntamente com o presidente municipal do PSDB, o vereador Édson Melo.

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