O economista disse que os levantamentos divulgados não correspondem às respostas reais do público
O candidato a prefeito de Teresina Tony Kerley (Novo) criticou a realização de pesquisas de intenções de voto na capital, as quais ele não considera confiáveis, pois, estariam ocultando a verdadeira porcentagem de respostas referentes à sua candidatura ao Palácio da Cidade.
Em entrevista à Teresina FM, nessa terça-feira (30), o professor disse também que os concorrentes se sentem intimidados pelo crescimento da sua preferência junto aos eleitores teresinenses.
“O eleitor perdeu completamente a credibilidade nas pesquisas que temos visto ultimamente porque uma coisa que me estranha é que tem grupos criticando pesquisas eleitorais, mas fazendo as mesmas práticas dos outros grupos que criticam. Ambos os candidatos que estão na ponta divulgaram pesquisas nossas recentemente com 0,5% e 0,7%. Isso é uma vergonha quando a gente sabe que tem pesquisas sérias que já foram divulgadas da gente com pelo menos 6,8%. É uma margem muito significativa. Eu acho que daqui a pouco vão colocar com número negativo, porque a cada semana que passa eles têm diminuído isso”, declarou o candidato.
Tony Kerley justificou ainda a mudança de sua vice na chapa majoritária, a qual trocou a advogada Vanessa Viana, que é presidente estadual da sigla, pelo médico Wallace Miranda.
“O nosso foco era, realmente, termos a Vanessa Viana como vice, principalmente pela história dela que, independente de ser homem ou mulher, é uma história de luta, de garra. Ela é uma mulher que foi a única candidata do Novo a vereadora quatro anos atrás, mas, por uma questão burocrática e documental, a gente não conseguiu ter ela na chapa e passamos a ter o médico Wallace Miranda, que é professor da Universidade Federal do Piauí, que é um nome, um dos fundadores do Partido Novo. A gente tá mais preocupado é se, realmente, o vice vai ser uma pessoa de respeito, vai ser uma pessoa que não tem histórico de corrupção ou de investigação de Polícia Federal, por exemplo”, informou o economista.
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