O calendário assinala o 13 de novembro como o dia da gentileza.
Muita gente, com certeza, não sabe que no calendário existe um dia para se festejar a gentileza, mas ele existe.
O dia da gentileza, criado no ano 2000, no Japão, surgiu exatamente para inspirar pessoas a serem gentis, na tentativa de se criar um mundo melhor.
A gentileza é uma genuína preocupação com o bem estar dos outros. A vontade de ajudar outros a se sentirem bem, sem esperar retribuição.
Pesquisas demonstram que pessoas gentis são mais saudáveis, tem relacionamentos melhores, são mais produtivas no trabalho e vive por mais tempo.
E, claro, são muito mais felizes.
Madre Teresa de Calcutá dizia que palavras gentis podem ser curtas e fáceis de falar, mas seus ecos são verdadeiramente infinitos.
O Profeta Gentileza que por aqui andou nos anos 70 e 80 tentou nos ensinar isso, mas não ligamos, fizemos ouvido de mercador, não fizemos questão de aprender.
O profeta Gentileza – figura mítica do Rio de Janeiro – transformou-se num andarilho ao assistir ao incêndio de um grande circo em seu estado natal.
Dono de uma transportadora de cargas à época, Gentileza abandonou a família e a fortuna e saiu pelo Brasil ensinando que gentileza gera gentileza.
Preferimos receber a mensagem do profeta como coisa de maluco, coisa de quem é portador de graves transtornos mentais.
Gentileza podia sim ter algum transtorno, mas o que ensinava em suas frases pregadas à própria roupa era real, era verdadeiro.
Esquecemos que a gentileza normalmente vem das pessoas mais simples, mas nunca é tarde para recomeçar, nunca é tarde para aprender.
Nunca é tarde para aprender que gentileza gera gentileza.
Leo Buscaglia, escritor ítalo-americano morto em 1998, dizia que muito frequentemente nós subestimamos o poder de um toque, subestimamos o poder de um sorriso, subestimamos o poder de uma palavra gentil;
Subestimamos um ouvido atento, um elogio honesto, ou o menor ato de cuidado, talvez sem compreender que qualquer um desses gestos tem o potencial de mudar uma vida.
É muito difícil conviver com a falta de gentileza.
Estudos comprovam que pessoas que praticam a gentileza aumentam o seu grau de felicidade. Isso porque a gentileza está ligada ao gene que libera a dopamina, neurotransmissor que proporciona bem-estar.
Aqueles que ajudam os outros regularmente têm mais saúde mental e menos depressão.
Pessoas gentis não são individualistas.
E ser gentil não custa nada.
Um sorriso não custa nada.
Afinal, como disse o poeta Mário Quintana, o sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores.
E sorrir, o simples ato de sorrir, é um ato de gentileza.