20/09/2024
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Operação “Shamar”: Forças de Segurança do Piauí intensificam ações em combate à violência contra a mulher no Piauí

De forma integrada, a ação nacional é intensificada em todo o país no dia em que a Lei Maria da Penha completa seus 18 anos de existência

Publicado por: Caio Rabelo 07/08/2024, 09:01

As forças de segurança do Piauí participaram na manhã desta quarta-feira (07), do lançamento do dia D da “Operação Shamar”, que intensificará as ações contra a  violência doméstica e familiar no estado, de forma integrada. Representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros, participaram do momento no Quartel do Comando-Geral (QCG), em Teresina. Até o momento foram realizadas cinco prisões.

A ação, que ocorre desde o dia 1° de agosto em todo o país, consiste na apuração das denúncias de  violência doméstica contra a mulher, com o intuito de serem tomadas as providências pertinentes a cada caso, como mandados de prisão pendentes de cumprimento, conclusão de inquéritos policiais em atraso, bem como a intensificação da fiscalização do cumprimento das Medidas Protetivas de Urgência pela Patrulha Maria da Penha, além de ações educativas, como palestras e panfletagens.

Foto: Reprodução/SSP-PI

“Shamar”, cujo nome, em hebraico, significa “cuidar, guardar, proteger, vigiar, zelar”, é intensificada, de forma integrada, no dia em que a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) completa seus 18 anos de existência como um símbolo e marco na luta contra a violência doméstica no Brasil.

“A Patrulha Maria da Penha vai integrar através da intensificação da fiscalização das medidas protetivas de urgência, das orientações das mulheres em relação à saída dos ciclos de violência, participando também de palestras e educativas. A Lei Maria da Penha é um marco histórico. E para a Patrulha Maria da Penha é de fundamental importância, porque todo o trabalho é baseado na lei. Então a lei nos orienta, nos guia, nos direciona em relação ao que precisa ser desenvolvido, na verdade”, destaca a major Leoneide Rocha, comandante da Patrulha Maria da Penha no Piauí.

A “Operação Shamar” visa combater toda e qualquer forma de violência doméstica e familiar contra a mulher, principalmente o crime de feminicídio, através de ações preventivas e repressivas das forças policiais estaduais e distritais, buscando a efetiva proteção desse grupo vulnerável.  Nesse âmbito, a Polícia Civil atuará no cumprimento de mandados, fiscalizando denúncias e entre outras ações. Para a delegada Bruna Fontenele, hoje se trata de um dia histórico.

“A Polícia Civil atua fazendo o cumprimento de mandados de prisão, restaurando inquéritos, pedindo as medidas protetivas de urgência, fiscalizando as denúncias que chegam até a gente, seja através do 180, seja através do aplicativo ‘Ei Mermã não se Cale’. Hoje a gente faz esse dia D simbólico, que hoje é um dia de comemoração da Lei Maria da Penha. É um dia simbólico, um dia para chamar a atenção da sociedade contra essa violência contra a mulher. É de a gente discutir nas instituições, dentro das nossas famílias, porque a gente ainda tem tanta violência contra a mulher. O trabalho é ininterrupto, a gente continua intensificando durante o mês de agosto e por todo o ano”, frisa a diretora do Departamento Estadual de Proteção à Mulher.

De acordo com a Guarda Civil Municipal Liara Lyara Aguiar, da Guarda Maria da Penha, ações integradas como essa são de extrema importância no combate à violência contra a mulher.

“A Guarda já vem desempenhando esse papel há mais de 4 anos, junto a esse enfrentamento das mulheres que estão em situação de vulnerabilidade. É uma honra imensa para a gente estar aqui hoje, junto à Polícia Civil e à Polícia Militar, de forma integrada, mostrando a importância de estarmos unindo as forças para ajudar as mulheres nessa situação de extrema violência que se encontram hoje”, pontua.

O Corpo de Bombeiros Militar do Piauí também reunirá forças na intensificação das ações voltadas para as mulheres durante todo o mês.

“Que a gente consiga resguardar a vida dessa mulher e proteger a vida dela dando todo o aparato. Resguardar a vida dessa mulher para que a gente consiga acabar com essa cultura de violência a mulher, para que a gente consiga parar de forma definitiva e que ela tenha consciência de toda rede que ela tem disponível para que ela interrompa esse ciclo da violência e passe isso para as outras gerações, para os conhecidos. Que ela consiga disseminar essa interrupção da cultura da violência a mulher”, finaliza a tenente-coronel Najra Nunes, do Corpo de Bombeiros.

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