Profissionais paralisaram atividades em protesto por atrasos no pagamento de benefícios
Após a paralisação dos trabalhadores da limpeza pública ocorrida na manhã desta segunda-feira (4), a Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH), esclareceu por nota que não há pendencias salariais para esses profissionais.
Outras reivindicações da categoria dizem respeito ao pagamento do adicional de insalubridade, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e horas extras, que não estariam sendo pagos pela empresa contratada emergencialmente para prestar os serviços na capital, a Aurora Recicle.
A nota da Prefeitura justificou ainda que a classe não reúne os critérios necessários para o recebimento do benefício de adicional de insalubridade e que, com o encerramento da paralisação, as atividades de capina foram retomados na cidade ainda no turno da manhã.
Confira a nota:
A Prefeitura de Teresina, por meio da SEMDUH, informa que nesta manhã de segunda-feira (04), ocorreu uma breve paralisação dos trabalhadores que realizam os serviços de capina na cidade, como forma de reivindicação por adicional de insalubridade.
Esclarecemos que não há pendências salariais para esses servidores e que, no entendimento atual, essa categoria não se enquadra nas condições para o recebimento do adicional de insalubridade.
A paralisação foi rapidamente encerrada, e o serviço de capina já foi retomado em sua totalidade, garantindo a continuidade dos serviços de limpeza pública em Teresina.
Agradecemos à população pela compreensão e reafirmamos nosso compromisso com a manutenção dos serviços essenciais e a valorização dos trabalhadores.
Entenda o caso
Os trabalhadores de limpeza pública de Teresina reuniram-se nesta segunda-feira (4) na garagem da Aurora Recicle e nos pontos de apoio como forma de protesto. A paralisação durou até as 9h da manhã.
Em março deste ano, por determinação do Tribunal de Contas do Piauí (TCE-PI), a Prefeitura de Teresina suspendeu a licitação da empresa responsável pela coleta e transporte de lixo, que tinha previsão de investimento de R$ 1,9 bilhão.
No mês passado a Corte suspendeu pela terceira vez a licitação para o serviço. Com a medida, a empresa contratada de maneira emergencial permanece responsável pela atividade em Teresina.