Vereador eleito conta com apenas um voto por enquanto
O vereador eleito de Teresina Petrus Evelyn (Progressistas) está disposto a levar a candidatura para Presidência da Câmara Municipal de Teresina adiante mesmo contando apenas com o voto declarado do vereador Ismael Silva (Progressistas) até o momento.
O jornalista afirmou, nessa terça-feira (12), que pretende conversar com os parlamentares com o intuito de buscar apoio e apresentar propostas de ações e melhorias para a Casa.
“Eu entendo consenso como uma totalidade e não há uma totalidade em relação ao apoio ao Enzo. Eu não fui consultado e vários outros não foram consultados. Então, não há consenso. Não houve consenso em relação a escolher o Enzo. ‘Todos estão votando no Enzo’. Se tiver um que discorda, que no caso sou e o Ismael agora, então, não há consenso”, argumentou.
Petrus lançou sua candidatura no último fim de semana em protesto ao consenso defendido pelo prefeito eleito da capital, Silvio Mendes (União Brasil), em torno da reeleição de Enzo Samuel (PDT), à frente da Casa, anunciado em coletiva à imprensa na última sexta-feira (8).
Nos próximos dias, Petrus deve reunir-se com Mendes para conversar sobre a eleição da Mesa Diretora, já que o vereador eleito comporá a base aliada do Palácio da Cidade.
Jeová Alencar (Republicanos), vice-prefeito eleito de Teresina, articulador conhecido por estar à frente da tentativa frustrada de lançar um nome para representar o Palácio da Cidade na disputa e desbancar Enzo do comando do Legislativo da capital, negou à imprensa a intenção de interferir no processo.
Até a semana passada, os vereadores Bruno Vilarinho (PRD) e Aluísio Sampaio (Progressistas) estavam à disposição do próximo chefe do Executivo teresinense para enfrentar Enzo, mas durante a última viagem a Brasília, Silvio convenceu os parlamentares e desistirem e apoiarem o atual chefe da Casa.
“A Câmara Municipal de Teresina é independente. A eleição da Mesa só diz respeito aos 29 vereadores. O prefeito eleito, Silvio Mendes, tem dito, desde o início, que não iria interferir nessa eleição. Então, se ele não vai interferir, cabe ao 29 vereadores escolher aquele o qual eles acham que nesse momento seja o melhor para administrar a Câmara. Então, não é que a gente desistiu, pelo contrário, nós não entramos para interferir porque respeitamos aquela Casa, respeitamos os 29 vereadores, é uma coisa interna da Câmara e que só diz respeito a ela […]. É um direito dos 29 colocarem seu nome, como também é um direito dos 29 escolher um para administrar a Casa”, defendeu.
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