O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) prendeu hoje (2) 16 policiais que estavam atuando junto ao trafico de drogas, fazendo extorsão e com peculato. Foram presos treze militares e três policiais civis acusados de corrupção. Os agentes do Greco e do serviço reservado da PM-PI atuaram em parceria para o cumprimento dos mandados de busca e apreensão na operação.

O comandante da PM, coronel Lindomar Castilho, confirmou que dos investigados, 13 são militares e até agora nove foram presos e quatros ainda estão sendo localizados. A operação faz parte do desdobramento das operações que envolvem tráfico, extorsão e roubo de cargas e pistolagem.

O comandante da PM-PI , coronel Lindomar Castilho, lamentou o envolvimento dos militares com o crime

“Eles não registravam os roubos e vendiam a mercadoria. Todos os policiais são de Teresina, apenas um deles, que é um policial carioca que foi preso suspeito de roubar R$ 300 mil do assalto ao Banco do Nordeste e é considerado o líder da quadrilha”, explicou o comandante.

“A Corregedoria está acompanhando tudo. São 13 prisões decretadas de militares e quatro ainda não foram localizados até agora, mas serão. Para nós da PM é uma situação triste, porque a PM não forma policial para ser bandido e sim para defender o povo. O juramento é no sentido de colocar até sua vida em defesa da segurança e estão ferindo de morte o compromisso que tinham com a população. Então o que nos resta agora é apurar com rigor que a lei estabelece”, afirmou o coronel Lindomar Castilho.

O secretário Fábio Abreu disse que as investigações foram ampliadas para identificar outros casos

“A principal atuação é o roubo de carga de cigarros. Eles não registravam os roubos e vendiam a mercadoria. Todos os policiais são de Teresina, apenas um deles, que é um policial carioca que foi preso suspeito de roubar R$ 300 mil do assalto ao Banco do Nordeste e é considerado o líder da quadrilha”, comentou o secretário de Segurança, Fábio Abreu.