A soltura de três dos sete acusados de tráfico de uma tonelada de cocaína causou polêmica entre a Segurança Pública e o Judiciário. Os pilotos […]
A soltura de três dos sete acusados de tráfico de uma tonelada de cocaína causou polêmica entre a Segurança Pública e o Judiciário. Os pilotos paulistas André Luiz de Oliveira Cajé, Vagner Farabote Leite e Alexandro Vilela Oliveira foram liberados com Habeas Corpus concedido pelo desembargador José Ribamar Oliveira.
O secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, lamentou que a equipe passou 30 dias privados de contato para investigar, apurar e prender a quadrilha, mas os presos não passaram o mesmo tempo presos. “Espero que essa decisão seja revista, porque não se concebe isso. Alguns têm mandado de prisão, foram soltos em plantão e nesse período. E o inquérito nem foi concluído ainda”, lamentou.
Ele disse que estava indignado, mas ainda acredita na Justiça. Mas considera que decisões desse tipo desmotivam e desestimulam os policiais. Fábio Abreu estava receoso que as aeronaves também sejam liberadas.
“Mas, se sair uma decisão, nem que seja no inferno vamos prender esses traficantes”, adiantou o secretário de Segurança, temendo que os acusados fujam, mesmo com uma decisão para que sejam presos.
Uma quadrilha foi presa com 1,1 tonelada de cocaína, avaliada em R$ 25 milhões, e duas aeronaves. A droga seguiria para Fortaleza e depois para a Europa.