A Promotora de Justiça Débora Geane disse que os piauienses presos na Operação Intocáveis II, em Cocal dos Alves, pertenciam à ala empresarial e eram […]
A Promotora de Justiça Débora Geane disse que os piauienses presos na Operação Intocáveis II, em Cocal dos Alves, pertenciam à ala empresarial e eram usados como laranjas pela milícia na Zona Oeste do Rio para ocultar bens adquiridos com atividades ilícitas.
Segundo a promotora, as prisões foram feitas na cidade em apoio ao Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro. Foram presos três homens e uma mulher.
“São todos residentes e naturais de Cocal dos Alves, tendo participação nessa organização criminosa no Rio de Janeiro. As ações ficaram restritas ao estado do Rio de Janeiro, mas os quatro alvos estavam morando aqui e estavam envolvidos sendo usados como laranjas no esquema”, explicou Débora Geane.
Os presos passaram por audiência de custódia e serão encaminhados à Penitenciária Mista Fontes Ibiapiana, em Parnaíba. Segundo a investigação, havia policiais militares da ativa e reserva do TJ e servidores que atuavam com propina paga a servidores públicos, cometiam homicídios, falsificação de documentos e loteamentos clandestinos.
A Justiça emitiu 44 mandados de prisão preventiva e outros de busca e apreensão contra 45 denunciados de pertencer a grupos paramilitares entre eles, há 3 policiais civis e 6 militares. Os 3 policiais civis foram presos.