O governo do Estado informou que vai encaminhar para a Assembleia Legislativa o projeto de lei que estabelece o valor de R$ 3.167,17, o piso […]
O governo do Estado informou que vai encaminhar para a Assembleia Legislativa o projeto de lei que estabelece o valor de R$ 3.167,17, o piso salarial dos professores 40 horas da rede estadual de ensino. Os professores decidiram que vão manter o movimento grevista, por não acreditarem na proposta do governo.
A partir de hoje, os professores iniciaram uma greve por tempo indeterminado. A presidente do Sindicato dos Professores (Sinte), Paulina Almeida, disse que a proposta do governador Wellington Dias não contempla a categoria.
“Esse valor de R$ 3.167 não contempla. Queremos que o governo discuta com a categoria, pois não foi discutido nada”, disse. A categoria fez manifestação em frente ao Palácio de Karnak.
Segundo o governo, com o aumento, o piso estadual ficará acima de R$ 2.886,24, que é o valor definido pelo governo federal. “A medida do governo visa manter o compromisso de pagar um valor sempre acima do piso, como feito nos últimos anos, e garantir aos professores um diferencial positivo em relação ao valor definido como piso nacional. Além do piso acima do valor nacional, o Governo do Estado irá manter o auxílio alimentação pago aos professores ativos, já no contracheque de fevereiro. O valor aplicado será de 4,31%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)”, diz a nota do governo.
A lei enviada pelo Governo do Estado terá valor após sua aprovação e será condicionada sua execução aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O governo informa ainda que oito estados não cumprem o piso dos professores: São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Espirito Santo, Goiás, Sergipe e Pará.