8 de março é o Dia da Mulher. Este ano comemorado no último domingo.
Nesse tempo todo Já escrevi várias vezes sobre a mulher, um tema inesgotável.
Lembro que certa vez perguntei o que seria o mundo sem a mulher.
Você, em algum momento de sua vida, já imaginou o mundo sem a figura da mulher?
Certamente que não, afinal se a vida já é difícil com elas por perto, imaginem sozinho.
Criado pela ONU em 1908, o Dia da Mulher é a celebração das conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos.
A mulher, inicialmente considerada como um elemento secundário, passou a ser algo extremamente importante na sociedade atual, onde ela exerce cada vez mais um papel de protagonista, embora ainda sofra com as heranças históricas do sistema social patriarcal.
A mulher moderna conquistou seu espaço com muita luta e hoje é uma figura importantíssima nessa locomotiva chamada mundo.
A mulher brasileira, que somente em
1932 conquistou o direito ao voto, é uma guerreira valente, que ano a ano, década após década, consegue novas conquistas.
Mas, apesar das muitas mudanças comportamentais da sociedade, temos que reconhecer que ainda prevalece costumes machistas e discriminatórios.
A tão sonhada igualdade de direitos, infelizmente, nem sempre é realidade.
A mulher convive hoje com uma violência sem fim, graças, muitas vezes, ao sentimento de posse manifestado pelo homem.
A mulher não é propriedade de ninguém. A mulher tem que ser sua única dona.
Não à toa, Renato Russo já cantava:
Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha, minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser.
Tempo moderno exige isso.
Exige a convivência harmoniosa entre homens e mulheres, sem qualquer sentimento de posse, sem qualquer sentimento de propriedade.
A mulher tem que ser respeitada pelo que é, não pelo que você imagina que seja.
A mulher é credora desse respeito que lhe devemos.
Seus direitos são seus, inclusive o de ser uma eterna fonte de inspiração; de ser a musa dos poetas, dos românticos e dos ébrios apaixonados que vagam pelas noites em busca de um consolo.
A mulher forte dos tempos modernos tem que conservar esse sua lado suave e delicado.
Ser mulher – como escreveu o poeta – é viver mil vezes em apenas uma vida.
É lutar por causas perdidas e sair vencedora.
É estar antes do ontem e depois do amanhã
É desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.
Ser mulher é caminhar na dúvida cheia de certezas.
É correr atrás de nuvens num dia de sol
É alcançar o sol num dia de chuva.
Ser mulher é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza
É acreditar quando ninguém mais acredita
É esperar quando ninguém mais espera.
Parabéns às nossas mulheres.