O jornalista José Roberto Guzzo é um dos veteranos da imprensa brasileira.
Graças ao seu tempo nas principais redações do pais, Guzzo é aquela figura que podemos chamar de testemunha ocular da história.
Com certeza já viu de tudo, ou quase tudo, até mesmo porque a velocidade do tempo sempre nos impede de ver tudo. Mas, de qualquer forma, já viu muito. José Roberto Guzzo é um sábio que já viu muito, sem dúvida.
E com certeza foi com a experiência de quem já viu muito que escreveu o artigo “Não estão combatendo o vírus; estão arruinando o Brasil”.
Disse ele:
“Com a ofensiva comandada pelo governador de São Paulo, João Doria, para eliminar a atividade econômica no estado, que responde por cerca de 40% do PIB nacional, está se armando uma tempestade-gigante: recessão brava, com diminuição de até 4% na economia brasileira.
Nem Lênin, se quisesse destruir o capitalismo no Brasil, viria com uma ideia assim, escreveu Guzzo.
Para o jornalista, a politização da pandemia fez surgir o que parece uma oportunidade para os opositores ao governo Bolsonaro tentarem impedir a continuidade da sua gestão.
Para isso, potencializar ainda mais a crise econômica utilizando o surto como arma ideológica seria o caminho adotado por esses.
João Doria, governadores diversos, prefeitos e uma infinidade de pequenas autoridades, que vão do síndico ao guarda-noturno, não estão combatendo o vírus: estão arruinando o Brasil. Criaram, em conjunto, uma situação de anarquia, na qual vai se tornando impossível produzir. Alguns fazem isso por estupidez.
Outros fazem isso por se julgarem espertos em excesso, mas quem vai sofrer, como sempre, é quem ficará sem trabalho.
Nas redes sociais, J. R. Guzzo também escreveu:
O Brasil está tendo de encarar um plus a mais, em matéria de desgraça explícita, com a combinação desse vírus mortal que nos atormenta e a inépcia desvairada por parte dos “gestores” a quem, para infelicidade geral da nação, o destino entregou a tarefa de administrar a nossa vida durante estes tempos difíceis.
A covid-19 já é um horror mais do que suficiente para qualquer um. Mas no caso do Brasil o preço a pagar está sendo o dobro, ou muito mais do que poderia ser, pois as “administrações regionais”, a quem o Supremo Tribunal Federal deu poderes de AI-5 para decidir tudo sobre a epidemia, mostraram até agora uma inépcia sem limites para executar a tarefa que lhes foi entregue.