Por Wanderson Camêlo O ex-senador João Vicente Claudino (PTB), especulado como pré-candidato a prefeito de Teresina este ano, acabou repercutindo uma notícia falsa, que circula […]
Por Wanderson Camêlo
O ex-senador João Vicente Claudino (PTB), especulado como pré-candidato a prefeito de Teresina este ano, acabou repercutindo uma notícia falsa, que circula nas redes sociais (e que acabou sendo veiculada também em pequenos portais locais), sobre deputados federais piauienses. A fake news afirma que boa parte dos parlamentares que representam o estado na Casa votaram contra a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal.
Segundo a notícia, os que deram apoio à prorrogação do benefício foram: Átila Lira (PP); Fábio Abreu (PL); Marina Santos (Solidariedade); Júlio Cesar (PSD); Marcos Sampaio (MDB) e Flávio Nogueira (PDT).
“Todos que votaram contra a continuação do auxílio emergencial do presidente Bolsonaro, eles não têm o mínimo de sensibilidade e preservação da vida. Vamos trabalhar pela vida, trabalhar pelo emprego, trabalhar pela renda, trabalhar pelo desenvolvimento, trabalhar pela prosperidade. É isso que vai fazer nossa Teresina crescer”, diz JVC em trecho de áudio que circula em grupos de WhatsApp.
Na verdade, a avaliação da continuidade da ajuda não passou pelo crivo da Câmara dos Deputados nem do Senado. Isso foi feito por meio de decreto presidencial (10.412) publicado na edição do dia 1º deste mês no Diário Oficial da União (DOU).
“O Congresso Nacional já havia aprovado a ampliação do auxílio emergencial na lei que criou a medida. Além disso, o benefício foi estendido por decreto por dois meses. Também não houve votação no Congresso sobre o mérito de uma NOVA proposta de ampliação”, tratou de explica o deputado Júlio César, envolvido na polêmica.
Com a extensão do prazo, o auxílio emergencial ficou dividido em quatro parcelas: uma de R$ 500 (paga no início do mês); outra de R$ 100 (a ser debitada no fim do mês). Em agosto serão duas parcelas de R$ 300, uma no início do mês e a outra no final.