Solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. Ser solidário é enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angústias nunca verbalizadas.
Neste 10 de agosto, Dia da Solidariedade Cristã, faça da solidariedade o seu lema, pois além de cuidarmos de nós mesmos também podemos mudar a vida dos outros.
A solidariedade converte em direito o que a caridade dá como favor.
Na solidariedade, se não pudermos dar o céu, oferecemos a lua.
Se a lua for impossível, oferecemos as estrelas.
Se não pudermos alcançar as estrelas, oferecemos o mar.
Se não pudermos dar o mar, oferecemos as ondas.
Se não pudermos dar o peixe, ensinaremos a pescar.
Se não pudermos dividir o choro, tentaremos consolar.
Se não pudermos ser a solução para os problemas, ajudaremos equacionar.
Se não pudermos dar riquezas, encontraremos formas para ajudar.
Se não pudermos ser os anjos de guarda, seguiremos unidos o caminhar.
Se não pudermos rezar juntos, oferecemos as nossas preces.
Por fim, a única certeza de que temos e podemos oferecer, são nossas orações, nosso amor e a nossa amizade, que são únicos, são nossos e que, realmente, nos pertencem de verdade.
Quanto mais solidariedade, mais amor, mais unidade, menos julgamento.
Dizem os poetas que solidariedade é fazer o bem sem olhar a quem.
É doar não só o que não te serve mais, mas também aquilo que você tem em abundância.
Solidariedade é um gesto de amor praticado por pessoas de coração puro e de alma generosa.
A solidariedade é um ato de bondade com o próximo.
Quem pratica o ato de ser solidário, não ajuda apenas o próximo, mas ajuda a si mesmo.
Quem ajuda o próximo passa a entender as dificuldades e consegue enfrentá-las de uma maneira diferente, se torna uma pessoa mais feliz e realizada, e sabe encontrar o verdadeiro sentido da vida.
No centro de qualquer prática solidária está o princípio da consideração com o outro.
Trata-se de um exercício de empatia, de não se resignar diante de uma situação que pode ser modificada ou atenuada.
Como José Saramago, escritor português, creio no direito à solidariedade e no dever de ser solidário.
Creio que não há nenhuma incompatibilidade entre a firmeza dos valores próprios e o respeito pelos valores alheios. Somos todos feitos da mesma carne sofrente. Mas também creio que ainda nos falta muito para chegarmos a ser verdadeiramente humanos. Mas, talvez, o seremos alguma vez…