25/11/2024

Pode piorar!

6 de outubro de 2020

Faltando pouco mais de 80 dias para o final de 2020 é hora de começar a avaliar os resultados deste ano que não vemos a hora de acabar.

Primeiro temos que admitir que sobreviver ao ano de 2020 está sendo uma verdadeira maratona e que ainda temos que percorrer um bom pedaço de estrada. Mas vamos chegar lá, com álcool gel e máscara, casa sempre que possível e distanciamento social.

Mas não é por isso que devemos deixar de lado coisas igualmente importantes para o nosso dia a dia e para o futuro do Piauí.

Como digo há muito tempo, o Piauí continua marcando passo, sem conseguir sair do lugar, sem conseguir avançar em praticamente nada. Às vezes até retrocedendo.

No ranking de competitividade entre os estados em 2020, por exemplo, conseguimos apenas 26,3 pontos numa escala de zero a 100.

Dos 27 estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, o Piauí é o 26º em competitividade. Estamos à frente só do Acre, E assim mesmo por muito pouco. Desta vez, até o Maranhão, nosso eterno parceiro nas desigualdades, foi embora e nos deixou a ver navio.

O Piauí, onde se fala muito em desenvolvimento, ocupa a 24ª posição no quesito infraestrutura.

Somos o 11º estado do país em acesso a água, mas caímos para o último lugar, o 27º, quando se trata de acesso à rede de esgoto.

Somos o 25º em desigualdade social e o 21º em quantidade de famílias abaixo da linha de pobreza.

Somos o 25º IDH do Brasil e o 22º em mortalidade infantil; somos o 23º estado brasileiro em mortalidade materna e o 10º em mortalidade precoce.

O Piauí é o 21º estado em autonomia fiscal, é o 23º com gastos de pessoal, é o 27º em resultado primário e o 16º em solvência fiscal.

Na área da segurança pública, a pesquisa sobre competitividade dos estados brasileiros nos coloca em 16º lugar em atuação do sistema de justiça criminal; em 15º em déficit carcerário, 26º em morbidade no trânsito e 25º em mortalidade no trânsito.

O Piauí é o 17º estado em mortes a esclarecer e 23º em presos sem condenação.

Somos o 27º em custo do executivo, o 18º em custo do judiciário e o 24º em custo do legislativo.

Somos o 27º em eficiência do Judiciário, o 14º em transparência, o 22º em oferta de serviços públicos digitais e o 27º em produtividade de magistrados e servidores do Judiciário.

É melhor parar por aqui.

E que Deus em sua infinita misericórdia tenha compaixão de nós.

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