A Fundação Municipal de Saúde de Teresina afirmou que, em breve, vai desativar as estruturas dos hospitais de campanha instalados na capital para atender pacientes vítimas da Covid-19. Ainda não há data certa, mas o órgão afirma que a possibilidade se torna cada vez mais factível por conta da queda no número de mortes e de infectados pelo novo coronavírus.

Fachada da Fundação de Saúde de Teresina (Foto: divulgação)

A FMS também tem como parâmetro a taxa de ocupação de leitos nas unidades destinadas ao atendimento de casos relacionados à Covid-19. “Há uma tendência de desativar as estruturas de campanha, principalmente do Pedro Balzi, em um prazo que a gente vai analisar com toda a segurança, analisando todos os índices”, garantiu o presidente do órgão, Manoel de Moura Neto.

Segundo o presidente, o Hospital do Monte Castelo (zona Sul de Teresina), hoje conta com 22 leitos ocupados e uma capacidade de 45. Já o Hospital de Campanha Pedro Balzi (situado na Universidade Federal do Piauí) possui capacidade de 86 leitos, mas apenas 10 vagas encontram-se preenchidas. 

Manoel de Moura Neto, presidente da FMS (Foto: divulgação)

Teresina registrou 113 novos casos e cinco mortes causadas pelo novo coronavírus na terça-feira (17). Os dados são do Painel Epidemiológico Covid-19, atualizado diariamente pela Fundação Municipal de Saúde (FMS). Agora, a capital contabiliza 40.702 casos e 1.142 mortes desde o início da pandemia, no mês de março. Os novos óbitos datam de segunda-feira (16), domingo (15) e do dia 13 de novembro. 

O painel epidemiológico da FMS aponta que há duas semanas a média móvel de óbitos por Covid-19 na cidade era de 2,43 por dia. Atualmente essa média está em 1,86 óbitos por dia. Durante o pico da doença, início de julho, esse indicador ultrapassou os 14 óbitos diários.