As parcelas pagas atualmente são de R$ 300
O deputado federal Júlio César (PSD) afirma que o governo tem condições de continuar oferecendo o auxílio emergencial à população mais pobre. O governo federal ainda estuda a possibilidade de estender o benefício até 2021.
“Evidentemente que é uma crise que cria um problema para os mais pobres, mas o Brasil, apesar das dificuldades, tem condições de continuar com esse auxílio aos mais pobres”, defendeu o parlamentar piauiense.
Caso não haja definição sobre o assunto, o auxílio deixará de ser pago em dezembro deste ano. A equipe econômica do executivo federal especulou a possibilidade de estendê-lo por mais três meses, ou seja, até março de 2021.
“Evidentemente que o governo diz que não tem dinheiro, mas ele pode emitir e capitar no mercado. Então, eu sou a favor da continuidade desse auxílio emergencial”, acrescentou Júlio César.
No início da pandemia do novo coronavírus, o benefício, também chamado de coronavoucher, era de R$ 600 por mês. As parcelas pagas atualmente são de R$ 300, garantidas através de medida provisória.
Para que possa haver a continuidade no pagamento, a matéria tem de passar por avaliação do Congresso. Em outras palavras, é necessária a aprovação de um decreto legislativo e, só depois, seria estabelecida uma nova medida provisória.