O episódio aconteceu durante a sessão plenária desta terça-feira
Em reunião conjunta, as Comissões de Constituição e Justiça e de Administração Pública e Política Social da Assembleia Legislativa votaram e aprovaram mensagem do governo que o Plano de Cargos, Carreira e Salários dos servidores do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Piauí (Emater). A matéria, debatida em plenário na sessão desta terça-feira (15), foi aprovada sob protestos de integrantes da oposição.
A deputada Teresa Britto (PV) disse que o texto enviado pelo executivo não promove uma isonomia entre os servidores do órgão e os da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SD), por exemplo, em termos financeiros.
“Há uma falta de isonomia dos profissionais de engenharia que trabalham na SDR e na Emater. Um engenheiro agrônomo da SDR, por exemplo, no final de carreira, chega a ganhar R$ 8 mil. Na Emater o máximo que ele vai ganhar é R$ 6 mil. Esse plano não é dos servidores, é do governador”, esbravejou a oposicionista, acrescentando que o governo se negou a discutir a pauta junto às categorias.
Em resposta, o petista Franzé Silva lembrou que audiências públicas aconteceram para a discussão do projeto com os servidores. “Esse plano já está atrasado. Realizamos audiência pública e discutimos com a categoria. Precisamos votá-lo”, defendeu Franzé.
A matéria estava em vista conjunta concedida aos deputado Evaldo Gomes (SD) e Teresa Britto. Já aprovada, a medida entra em vigor em 2022.