A equipe de Guedes vem defendendo uma contrapartida que estaria no que o ministro chama de “PEC para crises fiscais”.
Em reuniões com os novos comandos da Câmara e do Senado e a área política do governo, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, tem se posicionado contra a criação de um novo imposto, mesmo que temporário, para bancar uma nova rodada do auxílio emergencial.
Nos últimos dias, cresceu dentro do governo a defesa da criação de um tributo nos moldes da antiga CPMF, temporário, para bancar a nova ajuda aos brasileiros afetados pela pandemia.
Segundo integrantes da equipe econômica que participaram de reuniões nos últimos dias, o ministro Paulo Guedes segue defendendo que o pagamento do auxílio emergencial por mais alguns meses precisa ser compensado com cortes de gastos, não com aumento de tributos.
O presidente Jair Bolsonaro tem repetido nos últimos dias a promessa de campanha de que o governo não irá propor aumento de impostos.
Um novo imposto nos moldes da CPMF, que o governo chama de imposto sobre transações, é defendido para desonerar a folha de pagamentos das empresas. De acordo com o governo, essa medida ajudará na manutenção e na criação de empregos.
Fonte: G1