A residência de Pablo Santos em Teresina foi alvo de buscas feitas por policiais federais dentro da Operação Onzena
O deputado estadual Pablo Santos (MDB) negou que sua saída da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (FEPISERH) tenha a ver com a investigação da Polícia Federal que apura supostas fraudes, por parte da instituição, em processos licitatórios e o superfaturamento de contratos voltados ao combate da Covid-19.
O emedebista deixou a presidência da FEPISERH no último dia 12 e retornou à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Em entrevista à Teresina FM, o parlamentar destacou que o objetivo agora é se dedicar à reeleição:
“A gente que está à frente de uma instituição ligada à saúde fica muito engessado. Preferi me afastar justamente para cuidar das minhas eleições. Hoje tenho 13 prefeitos e várias lideranças no interior do estado. Então é necessário que dê essa atenção”. O parlamentar ainda completou dizendo que estava muito ausente de suas bases eleitorais.
O farmacêutico Ítalo Rodrigues, ex-presidente do Conselho Regional de Farmácia, foi quem assumiu a FEPISERH.
A residência de Pablo Santos em Teresina, em um condomínio na zona leste, foi alvo de buscas feitas por policiais federais dentro da Operação Onzena.
Essa Operação foi deflagrada no dia 14 de janeiro pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria Geral da União(CGU/PI). O objetivo é apurar fraudes em processos licitatórios e superfaturamento em contratos públicos firmados pela Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (FEPISERH), Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (SESAPI), e outras instituições públicas.
As licitações e contratos eram destinados ao combate da Covid-19 e custeados com recursos públicos federais repassados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS).
Por Wanderson Camêlo e Lilian Oliveira