Presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, disse que trabalham na abertura de leitos, mas faltam medicamentos e insumos
O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque, informou que o sistema entra em colapso neste final de semana. Segundo ele, nos próximos quinze dias vai ser dar o maior índice de transmissibilidade da doença no Estado. E além do número de leitos para atender pacientes Covid tem a falta de medicamentos e insumos. As informações foram repassadas em entrevista à Teresina FM 91,9.
“Estamos trabalhando há três semanas com as UTIs que estão no limite, variando um pouco. Seguimos abrindo leitos de acordo com a demanda. A partir daí, não temos mais o que fazer. A não ser obedecer essas medidas de prevenção”, acrescentou Gilberto.
Ele explicou que estão sendo abertos mais cinco leitos no Hospital Universitário, cinco no Hospital do Dirceu e 10 leitos no HUT, ainda esta semana. Mas estão faltando luvas, medicamentos e insumos no mercado.
“Se esse pico continuar e não se exaurir, no final de semana, teremos um agravamento. Nos próximos quinze dias vai ser o período onde mais vai se transmitir a doença um para os outros. Depois desses quinze dias será um período critico para a transmissão”, frisou o presidente da FMS.
Gilberto Albuquerque afirmou que em abril vai ter a pior dificuldade do ano. “Para evitar isso, a população tem que ajudar seguindo as regras. As UTIs em Teresina tem mais paciente do interior do que da capital. Até porque a maioria dos leitos de UTI está concentrada na capital. Tem pouca coisa no interior, e, nesse período com o número maior de pacientes, principalmente na região Norte do Estado, eles migram para cá”, finalizou o médico.