A saída de Azevedo foi comunicada em nota oficial enviada pela pasta não detalha os motivos da decisão
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, também pediu para deixar o cargo nesta segunda-feira (29). Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu para deixar o comando da pasta
Há menos de uma semana, o governo de Jair Bolsonaro sofreu ainda uma terceira mudança, com o cardiologista Marcelo Queiroga assumindo o Ministério da Saúde no lugar de Eduardo Pazuello.
Bolsonaro se reuniu brevemente nesta segunda-feira no Palácio do Planalto com os dois ministros que anunciaram a saída. Por volta de meio dia, com Ernesto e, mais tarde, às 14h, com Azevedo, de acordo com a agenda oficial da presidência.
Segundo apurou o blog do Lauro Jardim, no jornal O Globo, a demissão do ministro da Defesa se deu em reunião de menos de cinco minutos na qual Bolsonaro disse ao general que precisava do cargo.
Ainda de acordo com o blog, a troca na Defesa refletiu meses de desentendimentos entre o ministro e o presidente. Entre eles, o desejo de Bolsonaro – não atendido por Azevedo – de que o general Edson Pujol deixasse o comando do Exército ou o anseio do presidente por demonstrações públicas de que as Forças Armadas o apoiam.
A saída de Azevedo foi comunicada em nota oficial enviada pela pasta não detalha os motivos da decisão. Leia a íntegra:
“Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa.
Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.
O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da
população brasileira.
Saio na certeza da missão cumprida.
Fernando Azevedo e Silva”.
Fonte: Congresso em Foco