Os preferidos pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir as funções são os senadores Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos Rogério (DEM-RO)
O Planalto ainda trabalha para emplacar aliados na presidência e na relatoria da CPI da Covid. Como é minoria no colegiado, o governo sabe que são pequenas as chances de conseguir um dos dois postos. Os preferidos pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir as funções são os senadores Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos Rogério (DEM-RO).
O cenário, porém, é adverso. Como o Congresso em Foco informou, pelo acordo firmado até o momento a relatoria caberá a Renan Calheiros (MDB-AL) e a presidência, a Osmar Aziz (PSD-AM). Autor do requerimento de criação da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), deverá ser o vice-presidente.
O parlamentar evitou criticar os nomes dados como certos para o comando do colegiado e insistiu que a definição vai nortear qual será a “cara” da CPI. “Eu espero que seja um perfil independente, e que se possam investigar a União e os centenas de bilhões de reais enviados a estados e municípios […] A população não quer parte da verdade. A população quer toda a verdade”, afirmou.
Girão contou que Marcos Rogério também se colocou à disposição para a relatoria ou presidência da CPI. O senador do Podemos afirmou que a comissão deverá ter serenidade para não virar palanque e “antecipar o calendário eleitoral do ano que vem”. “Sem caça às bruxas”, completou. Embora tenha apoio do Planalto, o senador cearense diz que não se considera governista, mas independente.
A eleição do presidente e vice da CPI deve ser realizada na próxima semana, de forma presencial. Votam os onze membros da comissão, e o voto é secreto. Eleito, cabe ao presidente do colegiado definir o relator.
Fonte: Congresso em Foco