“A Superliga está fora de questão, e isso é bom. Mas não significa que a nova Champions é ótima”, diz treinador do Liverpool; espanhol do City ironiza e sugere um ano com 400 dias
Adversários em campo, aliados fora dele, especialmente nas críticas sobre o calendário do futebol europeu. Depois de apresentarem suas posições contrárias à criação da Superliga Europeia, os técnicos do Liverpool, Jurgen Klopp, e do Manchester City, Pep Guardiola, convergiram também nas queixas ao novo formato da Liga dos Campeões, apresentado esta semana pela Uefa.
A semana começou com a Uefa tendo de lidar com a criação da Superliga, anunciada no domingo. A iniciativa acabou sendo abandonada pelos clubes fundadores diante da pressão da opinião pública e ameaças de punição da Uefa.
Também no início da semana, a entidade que rege o futebol europeu anunciou as mudanças na Champions: a partir de 2024, a competição passará a ter 36 clubes com novo modelo, que mistura pontos corridos e mata-mata. O número de jogos na primeira fase aumentará de seis para dez.
– Todos sabem minha opinião sobre mais jogos. Sem, a Superliga está fora de questão, e isso é bom, muito bom. Mas não significa que a nova Champions League é ótima. A Uefa me mostrou a ideia e eu disse que não gostei. Dez jogos em vez de seis, não tenho ideia de onde vão colocar isso no calendário – afirmou Klopp em entrevista coletiva nesta sexta.
Quase ao mesmo tempo, na entrevista coletiva antes do treino do Manchester City, Guardiola foi irônico ao questionar o aumento de jogos em um calendário já considerado apertado.
– Os treinadores o tempo todo clamam por qualidade, e o mundo do futebol quer quantidade.
Não estamos no comando disso. Temos que pedir à Uefa e à Fifa para ampliarem o ano. Em vez de 365 dias, talvez possam encontrar 400 – disse o treinador espanhol.
Fonte: GE