O encurtamento desse período entre a primeira e segunda dose deve ser comunicada
O Infectologista, Dr. Herion Alves, disse em entrevista ao JT1 da Teresina FM, nesta segunda-feira (21), que o tempo de intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas podem ser encurtado. No caso da Pfizer, por exemplo, o intervalo é de 90 dias entre as duas doses, e esse período pode ser reduzido.
Uma dose da Pfizer garante proteção de 80% de imunização. Com essa estimativa, foi considerado vacinar a maior parte da população, do que focar na aplicação das duas doses do imunizante e vacinar um número menor de pessoas. Com isso, os imunizantes estavam sendo armazenadas para serem destinados aos grupos prioritários.
Com o avanço da vacinação, caso não exista mais essa necessidade de armazenamento, as pessoas que já receberam a primeira dose da vacina Pfizer, podem ter sua segunda dose adiantada, uma vez que os grupos prioritários já receberam a primeira dose e a vacinação já segue para o público em geral.
“A gente pode ter vacina disponível antes do prazo de três meses. Se tiver, eles vão convidar as pessoas para a segunda dose, caso haja possibilidade de antecipação ”, finalizou o infectologista.