O proprietário da Timon City, Ramon Alves, acusou os empresários que atuam em Teresina de conluio, com a ex-gestão municipal (de Firmino Filho, PSDB), para barrar a entrada da empresa na licitação que formalizou a atuação de consórcios no transporte público da capital. 

“Até hoje eu nunca tive bilhetagem eletrônica. Eu comprei 22 ônibus para colocar em Timon. Eu tive que vender oito, porque disseram que Timon tinha transporte demais”, declarou. 

Ramon Alves, da Timon City (Foto: Wanderson Camêlo/Teresina FM)

Uma nova licitação para aumentar o número de veículos e implementar bilhetagem eletrônica está sendo feita, segundo Ramon. 

O empresário participou, como convidado, da rodada de interrogatórios que aconteceu nesta quinta-feira (24) na CPI do Transporte Coletivo da Câmara. Também esteve presente na ocasião, como depoente, o vice-presidente do Setut (Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina), Marcelino Lopes.

Ele, em entrevista hoje ao JT2 da Teresina FM, preferiu não rebater as acusações de Ramon Alves. “Esse assunto para mim é irrelevante”, disparou.

O vereador Dudu, presidente da CPI do Transporte Coletivo instalada na Câmara de Teresina (Foto: divulgação)

Já o segundo depoente do dia, Alberlan Sousa, representante do Sistema de Integração do Transporte de Teresina (SITT), reagiu às declarações do proprietário da Timon City dizendo que não foi permitido a atuação da empresa em Teresina porque ela não participou da licitação.

Por Wanderson Camêlo e Lilian Oliveira