Mãe e irmão planejaram a morte de Izadora
O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Francisco Costa, mais conhecido como “Barêtta”, concedeu uma entrevista para o JT1 da Teresina FM, nesta quarta-feira (30). Na ocasião, ele falou sobre o assassinato de Izadora Mourão, que foi motivado por herança de 4 milhões.
De acordo o delegado, o assassinato de Izadora Mourão, tem provas que foi executado pelo irmão, João Paulo Mourão, e contou com a ajuda da mãe, Maria Nerci. A ação foi motivada por herança familiar de terrenos e propriedades, avaliada em R$ 4 milhões, deixada pelo pai, após sua morte.
O estopim para a premeditação do crime, segundo o Barêtta, foi a venda de um terreno no valor de 150 mil reais. A princípio, Izadora não quis receber sua parte desse valor, mas depois mudou de ideia e começou a contestar seus direitos.
“Mas depois ela passou a reivindicar a parte dela, foi quando eles começaram a dizer que ela não tinha direito a nada. E ela estava ameaçando entrar com uma ação, para que fosse feito um inventário, onde juiz determinasse a parte dela. Foi justamente o que aguçou a ira dos dois, para arquitetar, planejar e matar ela”, completa Barêtta.
Isadora Mourão era advogada, e foi assassinada no dia 13 de fevereiro, na cidade Pedro II (PI), com 11 golpes de faca, enquanto dormia. O caso já possui provas consistentes que o irmão dela, João Paulo, é o autor do crime. A mãe dela, Maria Nerci, assumiu a autoria do crime, mas de acordo com a polícia civil, ela apenas ajudou na execução.