O MPPI afirma que a escolha de vacina gera atrasos e prejudica a organização e operacionalização da campanha de imunização em Teresina
O Ministério Público do Estado do Piauí, através da 29ª Promotoria de Justiça de Teresina, expediu recomendação à Fundação Municipal de Saúde, para que adote medidas necessárias a desestimular a prática de “escolha da vacina”. O documento foi divulgado na terça-feira (06).
De acordo com o MPPI, umas das providências que podem ser adotadas é, que o indivíduo que se recuse a receber a o imunizante por conta do fabricante fique impedido de agendar uma nova vacinação por determinado período, ou que seja reposicionado ao final da fila de vacinação, conforme o cronograma de imunização municipal.
A recomendação acontece em razão das notícias de pessoas que estão se recusando a imunização contra a Covid-19, por conta do fabricante da vacina.
Outra sugestão feita pelo Ministério Público é que sejam adotadas providências para a identificação e controle dos vacinados, para evitar que indivíduos recebam mais doses de vacina contra que o determinado pelo fabricante.
O documento foi assinado pelo promotor de Justiça Eny Pontes. Ele ressalta que a escolha de vacina gera atrasos e prejudica a organização e operacionalização da campanha de imunização em Teresina.
“A vacinação não é mera ferramenta de proteção individual, mas coletiva, e evita a propagação da doença quando um grande percentual da população é vacinada”, ressaltou o promotor.
Confira a recomendação na íntegra: RECOMENDACAO-29a-PJ-No-011-2021-recusa-vacinas-PP-042-2021