Os médicos paralisaram nesta quarta (5) a terceira paralisação seguida nos hospitais públicos do estado. A suspensão se estende até o dia 7 de junho. […]
Os médicos paralisaram nesta quarta (5) a terceira paralisação seguida nos hospitais públicos do estado. A suspensão se estende até o dia 7 de junho. O Sindicato dos Médicos (Simepi) informou que serão atendidos somente os casos de urgência e emergência. As consultas, exames e cirurgias eletivas estão suspensas e serão remarcadas.
Segundo a categoria, cerca de 1.500 consultas e exames foram remarcadas nos hospitais estaduais. O presidente do Simepi, Samuel Rêgo, alegou que o sistema de saúde está caótico e os médicos não têm condições de atender os pacientes por falta de estrutura.
“Esse silêncio do Estado é uma verdadeira omissão, o que piora a crise e o caos que se encontra a saúde. Nós temos propostas. Mas, infelizmente, o Estado tem se posicionado com essa forma irresponsável. O movimento não vai parar até que o governo entenda que precisa sentar e encontrar soluções para sair dessa crise”, comentou o presidente do Sindicato.
Os profissionais de saúde se concentraram em frente ao ambulatório azul do Hospital Getúlio Vargas (HGV) em protesto contra a situação, que eles atribuem ao governo do Estado. Os médicos estão preocupados em serem responsabilizados por mortes de pacientes por não conseguirem atender por falta de material, medicamentos e até pessoal.