Brasil está em 12° no ranking Olímpico de Tóquio
O sábado (7) começou dourado para o Brasil nas Olimpíadas de 2020, com dois ouros conquistados para o país: um por Isaquias Queiroz, na canoagem, e outro por Hebert Conceição, no boxe.
Atualmente o Brasil com está em 16° posição no ranking da Olímpiada de Tóquio, com 7 Ouro, 4 Prata e 8 Bronze. Seguimos na torcida para mais medalhas para o nosso País.
Confira os principais destaques deste sábado (07), sexta(06), quinta(05), quarta (04) e terça-feira (03) abaixo.
Isaquias Queiroz fez história na noite desta sexta-feira (6). O baiano faturou a medalha de ouro na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão).
Correndo na raia 4, o atleta cravou a marca de 4min04s408. O chinês Hao Liu ficou com a medalha de prata com 4min05s724. O bronze foi para Serghei Tarnovschi, da República da Moldavia, com o tempo de 4min06s069.
Essa é a 4ª medalha do atleta baiano na história das Olimpíadas. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), ele já havia faturado duas pratas, no C1 1000 m e no C2 1000 m, e o bronze no C1 200 m. Agora o baiano se iguala ao líbero Serginho e ao nadador Gustavo Borges, dupla que também tem quatro medalhas olímpicas na carreira.
O brasileiro Hebert Conceição conquistou, neste sábado, a medalha de ouro na categoria até 75kg do boxe. Ele venceu a decisão do ouro contra ucraniano Oleksandr Khyzniak, campeão mundial de 2017, por nocaute no terceiro assalto. O brasileiro perdeu os dois primeiros rounds, mas conseguiu derrubar o rival no terceiro para garantir o título.
Na campanha, Hebert passou nas oitavas de final, derrotou o chinês Tuohetaerbieke Tanglatihan por 3 a 2, em decisão dividida dos árbitros. Nas quartas, enfrentou o cazaque Abilkhan Amankul, prata no Campeonato Mundial de 2017 e vice-campeão asiático, e passou por 3 a 2. Na semifinal, o adversário foi o russo Gleb Bakshi, campeão mundial de 2019, e novo triunfo verde-amarelo.
O Piauiense Kawan Pereira, de apenas 19 anos, disputou a primeira final olímpica do Brasil nos saltos ornamentais. O atleta somou 393.85 pontos depois de seis saltos e ficou na 10 posição. A melhor performance do brasileiro foi no quarto salto, quando somou 79.55.
O pódio teve dobradinha chinesa. O ouro ficou com Yuan Cao, que fez 582.35. A prata também é da China, com Jian Yang, que somou 580.40. Um dos favoritos, Thomas Daley, da Grã Bretanha, teve 548.25 pontos somados e ficou com o bronze.
Kawan fez dois bons saltos, mas não o suficiente para brigar pelo pódio. No terceiro salto, ele não fez uma boa entrada na água no triplo mortal de costas saindo de parada de mão. Em compensação, no quarto salto, o brasileiro teve um bom quádruplo e meio para frente e somou a maior nota dele nos seis saltos, 79.55.
Veja os destaques da madrugada de sexta (06):
Os brasileiros Kawan Pereira e Isaac Filho representaram o Brasil na prova preliminar de plataforma 10m nos saltos ornamentais, na madrugada desta sexta-feira (06), em Tóquio. Mas os atletas não foram tão bem, ainda assim Kawan conseguiu se classificar e disputa a semifinal no mesmo dia, às 22h (De Brasília).
O semifinalista Kawan Pereira, de 19 anos, é estreante em Olimpíadas e ex-jogador de futebol. O atleta piauiense que comemorava com piruetas cada gol que marcava, hoje fez acrobacias ainda melhores em cima da plataforma. O talento foi o suficiente para ele se classificar para a próxima etapa, já que ficou em 17º lugar. O primeiro salto até que foi bom e ele conseguiu 72.00 pontos. E as apresentações só foram melhorando até que fechou com 371.65 pontos.
Ele ainda conseguiu ser melhor que Isaac Filho, de 22 anos que tirou 67.20 pontos no primeiro salto, e foi perdendo a colocação, o brasileiro terminou em 20º lugar com 339.30 pontos. O atleta foi medalha de bronze nos Jogos Mundiais Militares de 2019 e no mesmo ano também ficou com o terceiro lugar na plataforma sincronizada 10m ao lado de Kawan Pereira. Mas desta vez vai embora sem medalha.
O líder da prova foi o chinês Yang Jian, com 546.90 pontos, que ganhou o ouro no evento de plataforma de 10m na Copa do Mundo de Mergulho FINA, em 2014 e é um dos favoritos ao ouro.
Isaquias Queiroz se classificou de forma direta à semifinal na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão) ao vencer a 2ª bateria na 1ª posição com o tempo de 3min59s894, na noite desta quinta-feira (5) no Canal Sea Forest.
A semifinal ocorre na noite da próxima sexta-feira (6), a partir das 21h44 (horário de Brasília).
Quem também caiu na água foi Jacky Godmann, que finalizou a 3ª bateria em 4º lugar, com o tempo de 4min24s732. Assim, ele terá que disputar uma das três baterias das quartas de final. A prova do brasileiro acontece ainda na noite desta quinta-feira a partir das 23h35. Seguem à semifinal apenas os dois primeiros de cada bateria.
A brasileira Érica Sena ficou muito perto de uma medalha na disputa da marcha atlética 20 km das Olimpíadas 2020, nesta sexta-feira (6). Ela ocupava a terceira colocação, na briga pela prata, quando sofreu uma punição de 2 minutos por perder o contato com o solo pela terceira vez na prova.
A brasileira, que ocupou o pelotão da frente desde o início da prova, terminou com a 11ª posição, com o tempo de 1h31min39s. No momento da punição, restando menos de 1 km para o final, ela chorou.
A medalha de ouro foi para a italiana Antonella Palmisano, com a marca de 1h29min12s. A colombiana Sandra Lorena Arenas ficou com a prata, 0s25 atrás, e a chinesa Liu Hong foi bronze, a 0s45 da líder.
Sétima colocada no ranking mundial, Érica participou dos Jogos Olímpicos pela segunda vez: no Rio, em 2016, ela terminou a marcha atlética 20 km em sétimo.
A seleção brasileira feminina de vôlei garantiu na quarta-feira (04), uma vaga na semifinal nos Jogos de Tóquio-2020. A adversária vai ser a Coreia do Sul, nesta sexta-feira, às 9h (horário de Brasília).
A final acontece no domingo (8), às 01h30 (horário de Brasília), enquanto a disputa do 3° lugar acontece no sábado (7), às 21h (horário de Brasília).
A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu uma baixa importante antes dos jogos decisivos das Olimpíadas de 2020. A oposta Tandara “violou a regra antidopagem” em teste realizado em Saquarema (RJ), onde a equipe se preparou para a competição, e está suspensa provisoriamente. Ela retorna ao Brasil nas próximas horas.
Segundo o comunicado divulgado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), a violação ocorreu em 7 de julho, em teste realizado fora do período de competições. Nesta quinta-feira, então, após ser notificado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) do incidente, o COB determinou o afastamento de Tandara da delegação brasileira nas Olimpíadas de 2020.
Em breve nota divulgada nas redes sociais, Tandara declarou, através da sua assessoria de imprensa, que não se pronunciará agora sobre o caso. “A atleta Tandara Caixeta está trabalhando em sua defesa e só se manifestará após a conclusão do caso. Agradecemos o carinho de todos vocês!”, publicou em seu perfil no Instagram.
Em seu comunicado, o COB não revelou qual infração foi cometida por Tandara ou se alguma substância dopante foi encontrada no exame da jogadora da seleção de vôlei. Mas a jogadora está fora do duelo desta sexta-feira, marcado para as 9h (de Brasília) contra a Coreia do Sul, pelas semifinais das Olimpíadas de Tóquio. Se vencer, o Brasil garante ao menos a medalha de prata e disputa o ouro.
O catarinense Pedro Barros conquistou a medalha de prata no skate Park na Olimpíada de Tóquio, no início da madrugada desta quinta-feira (5) no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. Ele garantiu a a segunda posição da prova com a nota de 86,14 pontos, que alcançou logo em sua primeira tentativa. Nas outras duas ele fez 73,5 e 22,99.
A medalha dourada ficou com o australiano Keegan Palmer, que fez uma volta espetacular e obteve a nota de 95,83 em sua última oportunidade. Com 84,13, o americano Cory Juneau faturou o bronze e fechou o pódio.
Além de Pedro Barros, o Brasil foi representado na grande decisão por Luiz Francisco, que terminou em quarto com 83,14 pontos, e por Pedro Quintas, o oitavo com 38,47.
O Brasil vai disputar a medalha de bronze no vôlei masculino nas Olimpíadas de Tóquio. A seleção brasileira perdeu para a equipe do Comitê Olímpico Russo (a Rússia) por 3 sets a 1, de virada, parciais de 18/25, 25/21, 26/24 e 25/23, nesta quinta-feira (5), na semifinal disputada na Arena Ariake. O Brasil não disputará a final do vôlei masculino pela primeira vez após quatro edições dos Jogos Olímpicos. A equipe foi ouro em Atenas-2004 e no Rio-2016 e levou a prata em Pequim-2008 e Londres-2012.
O adversário na disputa do bronze será o perdedor de França x Argentina, que se enfrentam às 9h (de Brasília) desta quinta. O jogo que vale o 3º lugar está marcado para o próximo sábado (7), à 1h30 (de Brasília). O destaque da partida foi Maxim Mikhaylov, que terminou com 22 pontos. Do lado brasileiro, o maior pontuador foi Leal, com 18.
Atual campeã mundial, a pugilista brasileira Beatriz Ferreira chegou às Olimpíadas como a adversária a ser batida na categoria peso-leve (até 60kg). Nesta quinta-feira (5), no horário do Brasil, a baiana de 28 anos foi dominante durante toda a luta e venceu por decisão unânime a finlandesa Mira Potkonen.
A vitória garantiu Beatriz a vaga na final. Ao entrar no ringue ao som do funk “Baile de Favela”, Beatriz já estava com bronze garantido e conseguiu “mudar a cor da medalha”, como queria. Sua adversária chorou muito, no ringue e na entrevista após a derrota, e foi consolada pela brasileira. Na final, marcada para 8 de agosto às 2h da manhã (de Brasiília), Bia enfrentará a irlandesa Kellie Harrington.
O Brasil tem mais um finalista no boxe em Tóquio. Após Beatriz Ferreira brilhar na madrugada desta quinta-feira, 5, foi a vez de Hebert Conceição entrar no ringue da Kokugikan Arena e garantir vaga na decisão da categoria peso-médio, até 75kg, nos Jogos Olímpicos.
O pugilista baiano fez combate inteligente, conectou bons golpes e venceu o russo Gleb Bakshi, atual campeão mundial, por decisão dividida. Quatro árbitros foram favoráveis a Hebert. A pontuação ficou em 30/27, 30/27, 28/29, 29/28 e 29/28.
Para conquistar mais um ouro para o Brasil em Tóquio, o soteropolitano volta a ação no próximo sábado, 7, às 2h45 (horário de Brasília), contra o ucraniano Oleksandr Khyzhniak.
A brasileira Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro na prova dos 10 quilômetros (km) da maratona aquática da Olimpíada de Tóquio (Japão). Ela venceu a prova nesta terça-feira (3) na Marina de Odaiba com o tempo de 1h59min30s8.
A atleta da Unisanta, de Santos, esteve no pelotão da frente durante praticamente toda a prova. Nos 5,2 km de prova, ela cravou a marca de 1h02min30s5, mais de três segundos à frente das perseguidoras mais próximas. Após cair para o quarto lugar, a nadadora voltou a assumir a ponta aos 8,6km para seguir na liderança até cruzar o pórtico de chegada.
A medalha de prata ficou com holandesa Sharon van Rouwendaal (ouro na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro), que fez o tempo de 1h59min31s7, enquanto a australiana Kareena Lee ficou com o bronze, com a marca de 1h59min32s5.
Na carreira, a baiana de 29 anos já foi eleita seis vezes a melhor atleta do mundo em maratonas aquáticas. Além disso, ela é tetracampeã mundial em provas de 25 km (2011, 2015, 2017 e 2019) e campeã pan-americana em Lima (2019) na prova de 10 km. Nos Jogos de 2008 (Pequim), ela finalizou na quinta posição. Após não se classificar para os Jogos de 2012 (Londres), Ana Marcela voltou a competir no Rio de Janeiro, em 2016, quando acabou no 10º lugar.
O Brasil chegou à final feminina do skate park da Olimpíada de Tóquio (Japão), mas Dora Varella e Yndiara Asp ficaram fora do pódio, na madrugada desta quarta-feira (04) no Parque de Esportes Urbanos de Ariake.
Entre as oito participantes da grande decisão, Dora Varella ficou na 7ª posição, com 40,42 pontos que alcançou em sua primeira volta. Já Yndiara Asp terminou na última posição, com 37,34 pontos.
O ouro ficou com uma atleta do Japão, Sakura Yosozumi, com 60,09 pontos. A prata ficou com outra atleta local, Kokona Hiraki, de apenas 12 anos e que conseguiu 59,04. Já a terceira posição ficou com a sensação britânica Sky Brown, de 13 anos, com 56,47 pontos.
Cinco anos depois de se sagrar campeão olímpico nos Jogos do Rio, Thiago Braz voltou a se colocar entre os grandes da história do salto com vara. O paulista de 27 anos conquistou na noite desta terça-feira (03) em Tóquio (manhã no Brasil) a medalha de bronze na final da prova no Estádio Olímpico da capital japonesa.
Thiago obteve como melhor marca 5,87m. A prata ficou entre o norte-americano Christopher Nilsen (5,97m) e o ouro com o sueco Armand Duplantis, recordista mundial da prova, com 6,02m. O europeu ainda tentou três saltos para 6,19m na tentativa de quebrar em um centímetro o recorde mundial, mas não capitalizou.
O destaque brasileiro no Estádio Olímpico na noite desta terça-feira (03), nas provas do atletismo na Olimpíada de Tóquio (Japão), foi o atleta Felipe dos Santos. No decatlo, ele participou dos 100 metros (m) rasos e fechou com 10s58, somando 956 pontos. No salto em distância, ele alcançou 7,38 m e adicionou outros 905 pontos.
Na terceira e última prova do dia, o arremesso de peso, ele anotou 14,13 m, somando mais 736 pontos, e encerrou o dia na nona posição.
Nos 110 m com barreiras, o Brasil teve dois representantes. Gabriel Constantino acabou a bateria em último com 13s89. Já Rafael Pereira ficou apenas em sexto na sua bateria, com o tempo de 13s62. Com essas marcas, a dupla verde e amarela foi eliminada.
Na madrugada desta terça-feira (3), aos 21 anos, Alison dos Santos fez história na pista do Estádio Olímpico durante a Olimpíada de Tóquio (Japão). Quebrando a marca sul-americana pela 6ª vez nos últimos meses, ele faturou a medalha de bronze na prova dos 400 metros (m) com barreiras com a incrível marca de 46s72. Esta foi a primeira vez que um atleta da América do Sul correu abaixo de 47s.
Alison também encerrou um jejum de 33 anos sem conquistas nacionais em provas individuais de pista do atletismo brasileiro. As últimas haviam sido o bronze de Robson Caetano, nos 200 m rasos, e a prata de Joaquim Cruz, nos 800 m rasos nos Jogos de 1988 (Seul).
Na madrugada desta terça-feira (3), a dupla Martine Grael e Kahena Kunze faturou o bicampeonato olímpico na classe 49er FX ao ficar na terceira posição na regata da medalha, realizada na Marina de Enoshima. A medalha dourada das atletas está no grupo das quatro que o Time Brasil ganhou até o momento na Olimpíada de Tóquio (Japão).
Além disso, a conquista colocou as velejadoras na seleta relação de oito mulheres brasileiras bicampeãs olímpicas. Além de Martine e Kahena, figuram na lista as jogadores de vôlei Fabi Alvim, Fabiana Claudino, Jaqueline Carvalho, Paula Pequeno, Sheilla Castro e Thaisa, campeãs nos Jogos de 2018 (Pequim) e de 2012 (Londres).
Os brasileiros Alison e Álvaro Filho foram eliminados do torneio de vôlei de praia da Olimpíada de Tóquio (Japão) após serem derrotados por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/19) por Martin Plavins e Edgar Tocs, da Letônia, na noite desta terça-feira (3) no Parque Shiokaze.
Assim, o Brasil não tem mais representantes no vôlei de praia, após as eliminações de Bruno e Evandro, nas oitavas de final do masculino, de Ágatha e Duda, nas oitavas do feminino, e de Ana Patrícia e Rebecca, nas quartas do feminino.
A desclassificação de todas as duplas brasileiras em Tóquio é uma grande surpresa, especialmente quando se considera que o Brasil já conquistou 13 medalhas, entre homens e mulheres, na modalidade em edições de Jogos Olímpicos (três ouros, sete pratas e três bronzes).
FONTE: Agência Brasil, CNN Brasil, GHZ, GE, Lance, R7