Depois que os presidiários da penitenciária Major César saírem de uber para fazer assaltos e voltar para a penitenciária, uma cela na penitenciária mista Juiz […]
Depois que os presidiários da penitenciária Major César saírem de uber para fazer assaltos e voltar para a penitenciária, uma cela na penitenciária mista Juiz Fontes Ibiapina, em Parnaíba, era usada como boca de fumo. Os presos faziam papelotes de cocaína e de maconha para venderem fora do presídio.
O esquema foi descoberto durante uma vistoria nas celas feita pelos agentes penitenciários. O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), Kleiton Holanda, revelou que os presos tinham celulares, carregadores e fones de ouvido dentro da cela, além das drogas.
De acordo com a denúncia, os presos foram flagrados com 27 papelotes de cocaína numa cela do pavilhão 13. O nome dos detentos envolvidos na venda dos entorpecentes, que estavam embalados prontos para comercialização, não foram revelados.
“Essa situação é comum em todos os presídios do Estado. E acontece normalmente por conta de visitas íntimas, que é quando entram as drogas. Mas a situação da Penitenciária de Parnaíba é uma das piores. Lá é uma verdadeira zorra. Não é a primeira vez que acontece a apreensão de drogas lá e nem nas outras. Lá todos os presos têm direito as visitas no mesmo dia, mistura visita íntima, visita infantil dentro das celas. Lá há uma carência elevada de agentes penitenciários e superlotação”, disse o vice-presidente do Sinpoljuspi, Vilobaldo Carvalho.
Ele ainda revelou que a penitenciária tem 170 vagas, mas atualmente abriga cerca de 600 presos. A Secretaria Estadual de Justiça não se manifestou sobre o caso em questão.
Por Luciano Coelho/ Júnior Medeiros