Autoridade olímpica internacional diz que atletas afegãos que competiram em Tóquio estão em segurança, fora do território tomado pelos extremistas. Além dos competidores, cerca de 100 pessoas ligadas ao esporte conseguiram vistos humanitários
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, anunciou nesta quarta-feira (8) que cerca de 100 pessoas envolvidas com as Olimpíadas no Afeganistão foram retiradas do país com vistos humanitários após o grupo extremista Talibã tomar o controle do território.
Entre essas pessoas que o COI ajudou a retirar do solo afegão, estão atletas que disputaram os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio. Também integram a lista dois competidores que tentam uma vaga nas Olimpíadas de Inverno de 2022, que será disputada em Pequim.
Segundo Bach, houve uma atenção especial a meninas e a mulheres — nesta semana, um líder do Talibã disse que proibiria a prática esportiva feminina no Afeganistão.
O Talibã tomou a capital do Afeganistão, Cabul, na semana seguinte ao encerramento dos Jogos Olímpicos e às vésperas dos Paralímpicos. Assim, os atletas do país não participariam das Paralimpíadas — na abertura, um representante do Alto Comissariado da ONU para Refugiados levou a bandeira afegã.
Porém, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), conseguiu retirar com segurança os competidores que estavam classificados, garantindo, assim, a presença de afegãos em Tóquio.
Fonte: G1