A doença de Haff, causado pela ingestão de peixes ou crustáceos contaminados, deixa a urina com coloração escura, provoca dores musculares e insuficiência renal
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) publicou nota, na manhã desta terça-feira (21), alertando a população sobre aumento do número de casos suspeitos de Doença de Haff/ (urina preta) em alguns estados da Federação. No entanto, a Sesapi esclareceu que o Piauí não registrou nenhum caso suspeito ou confirmado da doença.
A doença de Haff, causado pela ingestão de peixes ou crustáceos contaminados, deixa a urina com coloração escura, provoca dores musculares e insuficiência renal, já foi diagnosticada em pelo menos sete Estados brasileiros, dentre eles Amazonas, Bahia, Ceará e Pará. Os sintomas aparecem de duas a 24 horas após o consumo dos alimentos contaminados.
Conforme o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Piauí (CIEVS-PI), a contaminação acontece por meio de uma toxina que pode ser encontrada em peixes como o tambaqui, badejo, piratinga, arabaiana ou em crustáceos, como a lagosta, caranguejo e o camarão. A toxina, sem cheiro e sem sabor, surge quando o peixe não é guardado e acondicionado de maneira adequada.
Devido a isso, a epidemiologista da Sesapi, Amélia Costa alertou para a forma adequada de consumir o pescado. “Esses alimentos devem sempre ser guardados em baixa temperatura, e consumidos o mais breve possível após sua compra” explicou. Além disso, ela ressaltou que é necessário evitar deixá-los muito tempo na geladeira, visto que as condições sanitárias são importantes para evitar contaminação.