Os municípios que realizaram inscrição para participarem do Programa Mais Médicos devem confirmar a adesão para as vagas até esta segunda-feira (4), informa a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). O procedimento, iniciado na última sexta-feira (30), é feito por meio da página virtual do Sistema de Gerenciamento de Vagas (SGP).

A coordenadora do programa no Piauí, Idvani Braga, esclarece que apenas os municípios que já compõem o Mais Médicos e que possuam vagas em aberto precisam fazer a renovação. Atualmente, 38 municípios preenchem esses requisitos, enquanto há 44 vagas em aberto para reposição no 24º ciclo do programa.

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No Piauí, o programa está funcionando em 129 municípios, nos quais atuam 351 profissionais. Deste total, 211 são médicos formados no Brasil, 94 são brasileiros formados no exterior e 33 são médicos cubanos reintegrados ao Mais Médicos.

Braga pontua ainda a importância de realizar a confirmação na data programada pelo Ministério da Saúde. “Quando os profissionais se inscrevem no programa e não assumem ao serem convocados, há um atraso no preenchimento das vagas. Com as desistências, o atendimento à população desses municípios fica prejudicado devido à falta de profissionais”, afirma a coordenadora.

As cidades com vagas em aberto são Acauã, Água Branca, Antônio Almeida, Barras, Batalha, Belém do Piauí, Bertolínia, Buriti dos Lopes, Cabeceiras do Piauí, Campo Alegre do Fidalgo, Campo Maior, Capitão de Campos, Cocal, Colônia do Gurgueia, Corrente, Curimatá, Dom Inocêncio, Esperantina, Itainópolis, Jardim do Mulato, Jerumenha, Jurema, Lagoa de São Francisco, Luzilândia, Madeiro, Manoel Emídio, Matias Olímpio, Morro Cabeça no Tempo, Palmeirais, Parnaíba, Pavussu, Picos, Ribeira do Piauí, Ribeiro Gonçalves, São José do Peixe, Sigefredo Pacheco, União e Uruçuí.

O Programa Mais Médicos é uma iniciativa do governo federal em parceria com estados e municípios para a melhoria do atendimento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Visando ao fortalecimento da Atenção Básica no país, leva médicos para regiões nas quais há escassez ou ausência desses profissionais. Para participar do projeto, precisam de formação em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no Brasil (registro no CRM).