A porcentagem, lamentou o reitor da instituição, ainda é insuficiente
Depois de sofrer cortes de verba durante 07 anos consecutivos, a Universidade Federal do Piauí vai contar com um acréscimo orçamentário para 2022. Este ano a instituição obteve R$ 88 milhões para dar conta das despesas.
Segundo o reitor da instituição, Gildásio Guedes, o reajuste foi de 7% (com relação a 2021), porcentagem, lamentou ele, ainda insuficiente. “As coisas continuam ainda muito difíceis em termos orçamentários; esse aumento não vai dar pra cobrir nem aquela diferença de 18% que nós tivemos subtraídos de 2020 para 2021”, destacou.
Em números, o acréscimo representa aproximadamente R$ 7,28 milhões a mais no caixa da Universidade Federal do Piauí. O problema é que o valor não cobre o corte feito pelo governo federal entre 2020 (R$ 104 milhões) e 2021: 18%.
De acordo com dados da Pró-Reitoria de Planejamento da UFPI, entre 2015 e 2021 a instituição deixou de contar com R$ 40 milhões para custeio.
O reajuste de 7% consta no texto da próxima proposta de Lei Orçamentária, já enviada pelo governo federal ao Congresso. A LOA, que tem como base a LDO (Lei de Diretrizes), é um instrumento que estima as receitas e fixa as despesas do Governo para o ano subsequente.
A LDO foi aprovada em julho deste ano. Na proposta há uma previsão de déficit de R$ 170,47 bilhões para os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.