O Ministério Público do Piauí (MPPI), por meio da atuação da 5ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, obteve nesta quinta-feira (4), a condenação de Geovane Alisson de Sousa a 72 anos e 8 meses de prisão por seis crimes cometidos contra Paulo Henrique Limas Caldas e David Soares Maciel.

Foto: Divulgação/MPPI

Na madrugada do dia 28 de fevereiro para o dia 1º de março de 2018, em uma residência utilizada como ponto de venda de drogas, no Bairro Piauí, as vítimas, após serem mantidas em cárcere privado, foram torturadas e assassinadas por motivo fútil e torpe, com emprego de meio cruel e recursos que tornaram impossíveis as suas defesas. David Soares ainda teve seu cadáver vilipendiado. Ambos os corpos foram esquartejados e ocultados no quintal do local do crime.

O crime, segundo o promotor de Justiça Rômulo Cordão, à época chocou toda a população da cidade de Parnaíba e ganhou repercussão estadual e nacional.

O réu Geovane Alisson de Sousa participou de todos os delitos mencionados junto com os demais coautores. Ele foi condenado por seis dos sete delitos apontados na denúncia apresentada pelo Ministério Público (dois homicídios, um com cinco e outro com quatro qualificadoras, ocultação de cadáver, vilipêndio de cadáver, tortura e fraude processual).

Os demais autores do crime, também presos, aguardam a designação de sessão plenária de julgamento do Tribunal do Júri.

O promotor de Justiça Rômulo Cordão atuou na sessão do Tribunal do Júri como o representante do MP estadual. O julgamento durou quase sete horas e foi transmitido pelo canal da 1ª Vara Criminal de Parnaíba.