Segundo entidade, medida deve ser adotada em vista da nova onda de Covid-19 e do surto de síndromes gripais
O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí (Sinte-PI) anunciou, nesta segunda-feira (24), que solicitou ao governo do Estado e à Secretaria de Educação (Seduc) a suspensão do ensino presencial pelo prazo mínimo de uma semana.
De acordo com nota divulgada pela entidade, o pedido é motivado pela nova onda da Covid-19, à qual se soma o surto de influenza (vírus H1N1 e H3N2) que vem se alastrando pelo país desde o início do ano.
Além da suspensão temporária das atividades presenciais, o Sinte-PI reforçou a necessidade de observar, durante os processos de decisão governamentais, as orientações científicas para o retorno educacional emitidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“A direção do sindicato tem acompanhando com cuidado o assunto e o desdobramento do cenário da crise sanitária no país e no Piauí, e continuará cobrando um posicionamento responsável sobre este delicado momento”, afirma trecho da nota.
O sindicato orientou ainda, aos trabalhadores da rede estadual de educação e à população em geral, a manutenção do uso de máscaras, álcool em gel e demais medidas de enfrentamento à pandemia.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) já se mobiliza para organizar o retorno às aulas presenciais na rede estadual de ensino do Piauí, atendendo à recente determinação do Comitê de Operações Emergenciais (COE). Segundo o secretário Ellen Gera, a volta está programada para ocorrer em 7 de fevereiro.
“Desde o início seguimos as decisões do COE na educação em meio à pandemia, apoiadas em robustos dados científicos. Em 2020 e 2021 tivemos experiências de retorno ao ambiente escolar e não registramos nenhum tipo de agravamento que colocasse em xeque os protocolos de segurança”, afirmou em entrevista ao JT1 da Teresina FM no último dia 13.
Além disso, haverá ainda a exigência do cartão de vacinação para os estudantes acima de 12 anos, professores e demais funcionários. “O decreto sanitário vigente no Piauí determina a obrigatoriedade do passaporte vacinal para ingresso em locais públicos. Essa medida visa proteger todos os que frequentam as escolas e seus familiares. Assim, cidadãos não imunizados não poderão permanecer no ambiente escolar”, salientou Gera.