28/11/2024

Polícia

Policiais penais irão paralisar atividades caso governo do Estado não atenda reivindicações da categoria

Decisão foi tomada após assembleia geral do Sinpoljuspi; greve dos profissionais pode ocorrer já em março

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Publicado por: FM No Tempo 25/02/2022, 08:03

O Sindicato dos Policiais Penais do Piauí (Sinpoljuspi), após assembleia geral realizada nesta quinta-feira (24) em sua sede, determinou o início da Operação Policiais Penais são Essenciais em 14 de março.

Trata-se de uma paralisação de várias atividades do sistema prisional como forma de protestar contra o governo do Estado, o qual a categoria acusa de não atender as suas reivindicações.

Agentes penitenciários se reúnem em assembleia geral (Foto: Reprodução/Instagram)

As demandas do sindicato dizem respeito à reclassificação do cargo dos atuais agentes penitenciários ativos e inativos em policiais penais (reestruturação da carreira com nova tabela de subsídios), regulamentação da Polícia Penal, reajuste na insalubridade e no auxílio alimentação.

De acordo com a entidade, a gestão estadual tem até 10 de março para responder às demandas apresentadas tanto na assembleia, quanto nas reuniões com o Executivo piauiense. Vilobaldo Carvalho, presidente do Sinpoljuspi, afirma que os agentes buscam negociar com o governo desde 2018.

“Tivemos, no ano passado, a aprovação da Emenda nº 56/2020, que prevê a transformação do cargo de agente penitenciário em policial penal. Já houve tempo suficiente para a implementação da medida. Nunca faltou diálogo, mas resultados práticos, uma proposta oficial do Estado”, explicou em entrevista à Teresina FM.

Vilboaldo Carvalho, presidente do sindicato (Foto: Divulgação/Sinpoljuspi)

O representante do sindicato lembrou que, a princípio, a categoria não deseja suspender suas atividades, mas não descartam totalmente a possibilidade devido à situação crítica enfrentada pelos policiais penais no Piauí.

“Nunca paramos, desde o início da pandemia, pois exercemos uma ocupação relevante para a sociedade. Ainda assim, falta reconhecimento e valorização; a Cadeia Pública de Altos, por exemplo, cuja lotação máxima é de 600 prisioneiros, comporta atualmente 900 detentos e apenas 15 agentes. Todas as unidades possuem mais ou menos a mesma proporção”, denunciou.

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