Em Teresina, os postos de combustíveis registraram imensas filas desde as primeiras horas da quinta-feira (10) em função do reajuste nos preços da gasolina e do diesel anunciado pela Petrobras.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

De acordo com a estatal, a partir desta sexta (11), o preço médio da venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, representando um aumento de 18,8%. Já o diesel sairá de R$ 3,61 para alcançar R$ 4,51 por litro, uma elevação de 24,9%.

Muitos cidadãos, portanto, optaram por abastecer seus veículos antes que o reajuste entrasse em vigor. Os valores não sofriam alteração há quase dois meses.

Na capital, o preço da gasolina comum girava entre R$ 6,89 e R$ 7,30. Após a medida da Petrobras, o valor deve aumentar em R$ 1, ficando entre R$ 8,20 e R$ 8,30.

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Por meio das redes sociais, o governador do Piauí Wellington Dias (PT) apontou a política adotada pela estatal desde 2016, de paridade com o preço internacional do barril de petróleo, como a principal responsável pelo atual cenário.

Não é o ICMS que causa os reajustes de gasolina e óleo diesel, é a Petrobras e a indexação sem sentido com o preço internacional. O País perdeu o controle. Tirando dinheiro dos mais pobres e enchendo o bolso dos mais ricos!

— Wellington Dias (@wdiaspi) March 10, 2022

“Não é o ICMS que causa os reajustes de gasolina e óleo diesel, é a Petrobras e a indexação sem sentido com o preço internacional. O país perdeu o controle. Tirando dinheiro dos mais pobres e enchendo o bolso dos mais ricos!”, criticou.

No mês passado, o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), órgão do Ministério Público do Piauí (MPPI), notificou 12 postos em Teresina após constatar aumento abusivo e sem justificativa plausível no preço dos combustíveis.

Segundo proprietários de alguns dos estabelecimentos, a razão do valor mais caro se devia à invasão da Ucrânia pelas forças armadas da Rússia, o que teria elevado, à época, o preço do barril de petróleo para 100 dólares.

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