Política
Em referência indireta a fala de Bolsonaro sobre o ICMS, Wellington critica novo aumento nos preços dos combustíveis
“Não é o ICMS que causa os reajustes de gasolina e óleo diesel”, destacou o petista
O recente aumento promovido pela Petrobras nos valores da gasolina, diesel e do gás de cozinha fez com que a política de preços adotada pela empresa passasse a ser atacada novamente. No mundo político, um dos que reagiu, inclusive alfinetando, indiretamente, o governo federal, foi o chefe do executivo piauiense, Wellington Dias (PT).
Wellington Dias, governador do Piauí (Foto: Wanderson Camêlo/Teresina FM)
Através de suas redes sociais, o petista reafirmou que o ICMS – ao contrário do que costuma dizer o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), não é o fator preponderante para os reajustes nos preços dos combustíveis.
“Não é o ICMS que causa os reajustes de gasolina e óleo diesel, é a Petrobras e a indexação sem sentido com o preço internacional. O País perdeu o controle. Tirando dinheiro dos mais pobres e enchendo o bolso dos mais ricos!”, escreveu, via Twitter, nesta quinta-feira (10), o governador.
Foto: Reprodução/Twitter
Depois de quase dois meses de congelamento, a Petrobras anunciou nesta quinta-feira (10) um novo aumento nos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha.
De acordo com a estatal, a partir desta sexta (11), o preço médio da venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, representando um aumento de 18,8%. Já o diesel sairá de R$ 3,61 para alcançar R$ 4,51 por litro, uma elevação de 24,9%.
Em Teresina, o preço da gasolina comum girava entre R$ 6,89 e R$ 7,30. Após a medida da Petrobras, o valor deve aumentar em R$ 1, ficando entre R$ 8,20 e R$ 8,30.
Nesta quinta-feira (10), os postos de combustíveis da capital do Piauí registraram longas filas, compostas por cidadãos que optaram por abastecer seus veículos antes que o reajuste entrasse em vigor.
