25/11/2024

Economia

Economista apresenta alternativas ao consumidor diante de aumento do preço de produtos essenciais

Segundo o presidente do Conselho Regional de Economia, inflação alta e salário estagnado dificultam compras do brasileiro

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Publicado por: FM No Tempo 15/03/2022, 10:14

A escalada dos preços de produtos essenciais em meio a um cenário pós-pandêmico, agravado pelo conflito no Leste Europeu, tem prejudicado milhões de brasileiros que encontram dificuldades na hora das compras. Em 2021, a inflação alcançou a marca de 10,06%, o maior índice em seis anos.

Na avaliação do economista Valmir Falcão, presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-PI), mesmo que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha crescido, os preços precisam estar controlados. “O governo começou a aumentar os juros, a taxa Selic. Se os juros aumentam, o crédito diminui e o consumo cai”, explicou em entrevista ao JT1 da Teresina FM nesta terça-feira (15).

Foto: Teresina FM

Falcão frisou que a invasão da Rússia à Ucrânia, iniciada no mês passado, causa instabilidade na economia mundial, em especial no que diz respeito ao fornecimento de petróleo aos demais países do globo. O Brasil, embora seja autossuficiente na produção do combustível, manda refiná-lo no exterior, que lhe devolve em dólar.

“Para completar, nosso modal é quase completamente rodoviário; não temos um sistema ferroviário ou mesmo aquaviário robusto. Portanto, o custo do óleo diesel, essencial para o transporte, influencia no aumento dos preços”, acrescentou.

Para o presidente do Corecon, o consumidor deve buscar alternativas a determinados produtos, que sejam mais favoráveis ao orçamento doméstico. Um exemplo é a carne bovina: o alimento havia sido diminuído para exportação diante de embargos econômicos aplicados À China, levando o mercado interno brasileiro a ficar bem abastecido. Após a retomada do mercado chinês, porém, o valor da carne voltou a subir.

“O salário mínimo não tem reajustes na mesma proporção dos preços. Por essa razão, as famílias brasileiras ainda apresentam altos índices de endividamento. A solução é recorrer ao planejamento financeiro: somar seus rendimentos, descontar as despesas, diminuir consumos supérfluos e gastar somente o necessário em áreas como transporte, vestuário, dentre outras”, concluiu o entrevistado.

Confira a entrevista completa no Jornal da Teresina 1ª Edição desta terça-feira (15):

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