O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) está investigando um caso suspeito de varíola dos macacos (monkeypox) no Piauí. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 23 de junho, pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesapi)

A paciente teve contato com pessoas que residem em outro estado e desenvolveu alguns sintomas da doença: febre, bolhas, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.

Varíola dos macacos: cientistas alertaram para risco global em 2018 (Foto: SCIENCE PHOTO LIBRARY/BBC)

Monkeypox

A monkeypox ou “varíola do macaco” é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, objetos recentemente contaminados ou mesmo através de grandes gotículas respiratórias. O peíodo de incubação é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras são direcionadas para o Laboratório Central do Estado (Lacen).

A coordenadora do Cievs, Amélia Costa, explica que as principais medidas de controle da doença são: o isolamento dos doentes, rastreamento e monitoramento dos contatos íntimos e familiares do paciente e a utilização de equipamentos de proteção individual pelos doentes e por parte dos profissionais de saúde ou cuidadores dos casos.

O Piauí já tem um plano de contingência para identificação, rastreio e atendimento aos casos. Em casos de internação a retaguarda para pacientes de alta complexidade (com presença de disfunção orgânica) será o Instituto Natan Portela.