Gilberto Albuquerque concedeu entrevista ao JT2 da Teresina FM
Teresina registrou duas mortes por Chikungunya, doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti fêmea. As informações constam no boletim epidemiológico da Fundação Municipal de Saúde (FMS) divulgado na última na sexta-feira, 24 de junho. O documento ainda trouxe dados da dengue e do zika vírus.
A condição causa dor muscular, dor de cabeça, fadiga e erupção. De acordo com o presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, das doenças transmitidas pelo aedes aegypti, a Chikungunya é a que tem trazido mais problemas. Segundo ele, as pessoas estão sofrendo com as sequelas da enfermidade, que podem durar meses.
“Deixou muitas pessoas com dificuldades de executar suas atividades laborais. Tem muita gente com a junta das mãos, das pernas e dos pés inchados. Isso impede as pessoas de andar normalmente. Foram sequelas que ficaram, que ainda estão ficando. Ela ainda tá vigente”, afirmou em entrevista ao Jornal da Teresina 2º edição (JT2) nesta segunda-feira (27).
Conforme os dados da FMS, em Teresina foram notificados 920 casos de Chikungunya. Desses, 406 foram confirmados. Duas mortes pela doença foram confirmadas.
A primeira morte foi confirmada fora de Teresina. No dia 3 de junho, um adolescente de 14 anos, natural de Jaicós, faleceu no Hospital Regional Justino Luz, em Picos.
O Piauí apresentou um aumento de 5.605,4% dos casos de chikungunya. Os dados são referentes à 24ª semana epidemiológica do ano e foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).