16/11/2024

Educação

Secretário de Educação descarta suspensão das aulas na rede estadual em função de casos de Covid-19

Gestor lembrou ainda a necessidade de reposição de carga horária por parte dos professores grevistas

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Publicado por: FM No Tempo 29/06/2022, 12:13

O recente aumento de 1.839% nos casos de Covid-19 no Piauí, conforme relatou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), não irá atrapalhar a sequência das aulas presenciais na rede estadual de educação. Segundo o secretário de Educação, Ellen Gera, o ano letivo de 2022 deve continuar normalmente e encerrar apenas em fevereiro de 2023.

“Não há nenhuma determinação do Comitê de Operações Emergenciais (COE), neste momento, para a suspensão das aulas. É verdade que os casos [de Covid] aumentaram nos últimos 15 dias, mas por enquanto não fecharemos as escolas”, garantiu o gestor em entrevista ao JT1 da Teresina FM nesta quarta-feira (29).

Titular da Seduc reforça que pasta segue os protocolos de segurança do COE (Foto: Teresina FM)

Ellen destacou que a Seduc tem feito o acompanhamento individualizado a cada escola e a cada turma a fim de verificar os protocolos de segurança exigidos pelo COE. A depender da quantidade de infectados, a pasta avalia se é necessário interromper as atividades presenciais ou somente recorrer ao isolamento dos alunos contaminados.

Outro fator que influencia na questão do ensino presencial é a greve dos professores, deflagrada pelos educadores em fevereiro deste ano em função do reajuste salarial de 33,23% determinado pelo Ministério da Educação (MEC). O secretário frisou que os grevistas devem repor a carga horária que falta aos estudantes afetados pela paralisação.

“A rede estadual é composta por 650 escolas, das quais cerca de 50% não tiveram problemas com a falta de professores. Entretanto, os impactos da greve foram mais acentuados em outras unidades de ensino, o que prejudicou o calendário. Os alunos têm direito a uma quantidade específica de dias letivos, que deve ser cumprida pelos profissionais”, lembrou.

Estudantes retornaram às salas de aula na rede pública em março deste ano (Foto: Divulgação/Seduc)

O gestor reforçou ainda as medidas do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), que determinaram por duas vezes a ilegalidade da greve dos docentes e o retorno imediato dos professores às salas de aula.

“Reconhecemos que a greve é um direito do trabalhador, mas as decisões judiciais precisam ser cumpridas. Dessa forma, ainda que mantenhamos o diálogo com os educadores, tivemos de tomar providências para garantir a educação dos estudantes, tais como a contratação de professores substitutos”, pontuou Ellen.

Confira a entrevista completa no Jornal da Teresina 1ª Edição desta quarta-feira (29):

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