O psicólogo atua, no tratamento de crianças com autismo, como um dos profissionais de uma equipe multidisciplinar, que pode ainda ser composta por psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, acompanhantes terapeutas, nutricionistas e educadores físicos.

Para o psicólogo André Veloso, a abordagem desse profissional deve ser dupla, ou seja, levar em conta as demandas dos pais e responsáveis e de seus filhos.

Foto: Teresina FM

“Nós acolhemos, recebemos e escutamos os pais, que falam sobre os sofrimentos e os cuidados que têm para com seus filhos. Em seguida, avaliamos o repertório mental das crianças, fazemos uma avaliação inicial e a partir daí montamos um programa de ensino individualizado”, explicou ao JT1 da Teresina FM nesta quarta-feira (20).

Cada um desses profissionais tem o seu papel, sendo importante haver uma liderança para entrega de um serviço efetivo para a criança. Nesse ponto é de extrema importância haver uma liderança que dirija a equipe a fim de edificarem a intervenção em uma prestação de serviço validado cientificamente. Portanto, a equipe será engajada na estruturação de uma intervenção em torno de uma análise funcional do comportamento.

Começa com a avaliação do repertório já aprendido pela criança, identificando as habilidades que são importantes para ela aprender frente ao universo social vivido pela criança. Por exemplo, uma criança vivenciado um período aonde é importante a sua alfabetização, suas habilidades verbais são avaliadas e é planejada uma intervenção sob a forma de um currículo para alfabetizá-la.

“A intervenção é construída seguindo fundamentos já validados como o da análise do comportamento. Assim, a expectativa é de que haja um tratamento eficiente para a criança com desenvolvimento atípico”, concluiu Veloso.

Confira a entrevista completa no Jornal da Teresina 1ª Edição desta quarta-feira (20):