Esta será a primeira vez que a OAB-PI vai discutir tema relacionado à escravidão negra no Brasil.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Piauí, Celso Barros Neto, aprovou o projeto destinado à organização do Simpósio Da Escravidão à Contemporaneidade: reflexões sobre a trajetória dos negros e de seus descendentes no Brasil.
Esta será a primeira vez que a OAB-PI vai discutir tema relacionado à escravidão negra no Brasil e o faz pouco tempo depois de reconhecer uma mulher negra e escravizada, Esperança Garcia, como a primeira mulher advogada no Piauí.
O projeto de autoria do historiador Rodrigo Caetano Silva, consultor da OAB-PI, faz parte dos trabalhos realizados pela Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil, que tem como presidente o advogado Edilson Sepúlveda.
O Simpósio conta com o apoio do Instituto dos Advogados Piauienses (IAP), presidido pelo advogado Álvaro Fernando da Rocha Mota, ex-presidente da OAB-PI e atual presidente do Centro de Estudos de Sociedades de Advogados (CESA-Piauí).
O evento será apoiado também pelo Programa de Pós-Graduação em História do Brasil, da Universidade Federal do Piauí, coordenado pelo professor Edwar de Alencar Castelo Branco.
O Simpósio tem como foco principal apresentar pesquisas, através de conferências, sobre as múltiplas trajetórias de relações e resistências dos escravos e de seus descendentes, no passado e no presente, respectivamente.
Este evento tem mais importância por trazer uma temática de grande importância social para a comunidade em geral, levando-se em consideração que a escravidão perdurou por mais de 300 anos no Brasil e as pessoas dos diversos grupos étnicos, que para cá foram trazidas, e seus descendentes formam base importante da história desta nação.
O Simpósio Da Escravidão à Contemporaneidade: reflexões sobre a trajetória dos negros e de seus descendentes no Brasil acontecerá no prédio da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Piauí, nos dias 20 e 21 de novembro de 2019. Contará com os conferencistas José Maia Bezerra Neto, professor titular da Universidade Federal do Pará – UFPA e com o professor Eduardo França Paiva, professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, entre outros.