Senador e ex-prefeito de Teresina cita construções de quatro viadutos na capital e defende descentralização na saúde pública
O senador Elmano Férrer, prefeito de Teresina entre 2010 e 2013, é um dos candidatos do Progressistas à Câmara Federal nas eleições deste ano. O parlamentar conhecido como “Véin Trabalhador” tem se destacado pelos investimentos em mobilidade urbana, particularmente na capital do Piauí.
Em entrevista concedida ao JT1 da Teresina FM nesta quinta-feira (25), Elmano destacou a construção de quatro viadutos em seu mandato no Senado. “Investimos na Ladeira do Uruguai, no Mercado do Peixe, no Rodoferroviário e na Ponte Anselmo Dias; todos os recursos são de origem federal”, afirmou.
O candidato do PP apontou a destinação de R$ 70 milhões para a duplicação da estrada em direção a Demerval Lobão, a 34 km de Teresina, e destacou que as bancadas federais de outros estados do Nordeste são “mais unidas” em torno de projetos estruturantes.
“Aplicamos mais de R$ 560 milhões, dos quais R$ 140 milhões foram determinação minha, voltados ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para obras fundamentais, tais como o rebaixamento da Av. João XXIII, pela qual passam diariamente quase 40 mil veículos”, observou.
Além dos investimentos em obras de infraestrutura, Elmano ressaltou a importância de promover uma saúde pública, descentralizada e de qualidade, com o objetivo de que os demais municípios deixem de depender de Teresina nos setores de urgência e emergência.
Questionado sobre a última pesquisa Teresina FM/Credibilidade, que indicou que cerca de 30% dos eleitores da capital consideram a segurança como prioridade máxima do governo estadual, o senador lembrou de sua passagem pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) há 30 anos.
“Fui secretário do governo Freitas Neto e, à época, contávamos com 7.260 homens em operação na Polícia Militar. Pelo diagnóstico que fizemos, o intuito era aumentar o efetivo para 12 mil policiais. Três décadas depois, temos menos de 6 mil agentes”, comparou.
Em relação à disputa pela presidência da República, na qual seu partido integra a base de apoio da campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), Elmano frisou que sua “maior preocupação” é com a própria candidatura.
“Cada eleição possui sua realidade particular. Infelizmente não temos partidos fortes no Brasil; há mais de 30 legendas e um esforço muito grande para reduzi-las. O ideal seria que houvesse três ou quatro siglas que dispusessem de programas, ideologias, princípios e metas, mas não é isso que acontece”, completou.