O ator e diretor Francisco Pelé está na coordenação do 11ª Festluso que reúne produções culturais de seis países: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde […]
O ator e diretor Francisco Pelé está na coordenação do 11ª Festluso que reúne produções culturais de seis países: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Guiné Bissau. Em entrevista à Teresina FM 91,9, Francisco Pelé informou que serão seis dias de programa cultural de segunda a sábado com espetáculos abertos ao público. Ele revelou que o Brasil e Portugal dificultam os vistos de entrada para os artistas africanos, além do valor do visto que é elevado.
Ele informou que hoje está sendo realizada uma rodada de negócios com caráter econômico e cultural. “Isso faz parte da economia criativa da cultura e possibilita agregar valor econômico e cultura as produções artísticas, para valorar e valorizar esses produtos”, disse Pelé.
O festival reúne os países de língua portuguesa com as produções culturais em teatro, música, e poesia. “Esse festival faz com que essas produções possam avançar as fronteiras do Estado e dos países. Temos aqui curadores nacionais e internacionais para avaliar as produções e podermos dar mais visibilidade para esses espetáculos”, argumentou o ator.
Os espetáculos do 11ª Festluso acontecem no complexo cultural da Praça Pedro II e no Espaço Cultural Trilhos. “Teresina tem sido muito receptiva e buscamos implantar essa politica de circulação dos produtos culturais, inclusive saindo daqui para outros festivais nacionais e internacionais. Para isso, têm dez curadores que são coordenadores de casas de cultura, diretores de teatro, dentre outros para conhecer e dar mais visibilidade para esses produtos culturais”, assinalou Francisco Pelé.
O Festluso nasceu em 2008 para trabalhar as produções dos países de língua portuguesa numa integração. “Agora, essa integração tem sido somente a boa vontade, precisamos de ações mais concretas para trazer mais resultados dentro dessa discussão de questões culturais e políticas. Ainda temos problemas com os vistos dos artistas dos países africanos para entrarem no Brasil e em Portugal. E os vistos são caros e dificulta a mobilidade deles”, finalizou Francisco Pelé.