Magistrada teve seu nome aprovado pelo Senado na última quarta-feira
A juíza Liana Chaib, do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, foi nomeada para ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A nomeação foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e publicada no Diário Oficial da União da sexta-feira (26).
“O presidente da República, no uso da atribuição que lhe conferem o art. 84, caput, inciso XIV, e o art. 111-A, caput, inciso II, da Constituição, resolve nomear Liana Chaib para exercer o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho”, diz a publicação.
A indicação foi aprovada no Senado Federal por 60 votos a 2 (e duas abstenções). O relator do processo foi o senador Marcelo Castro (MDB).
A desembargadora Liana Chaib, do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (PI), foi indicada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho, na vaga aberta em decorrência da aposentadoria do ministro Renato de Lacerda Paiva, em setembro deste ano.
O presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, cumprimentou a juíza. “Seus méritos justificam a expectativa de que trará grande contribuição para o Tribunal. Trata-se de magistrada séria e competente, a primeira oriunda do TRT do Piauí, nos 81 anos de história da Justiça do Trabalho”, afirmou.
Liana Chaib ingressou na carreira em 17/5/1990, quando assumiu o cargo de juíza do trabalho substituta e, em seguida, presidente da 3ª Junta de Conciliação e Julgamento (atual Vara do Trabalho) de Teresina em dezembro de 1999. Foi promovida, por merecimento, a desembargadora do TRT da 22ª Região em 7/6/2001, onde ocupou os cargos de vice-presidente, corregedora-regional e presidente.
A desembargadora fez parte da lista tríplice elaborada em setembro pelo TST somente com nomes de mulheres. Atualmente, o TST tem em sua composição o maior número de mulheres entre os Tribunais Superiores: dos 27 cargos, seis são ocupados por elas, uma representatividade de 22%.